MATO GROSSO
Chocolate produzido 100% com ingredientes mato-grossenses estará disponível na Feira da Agricultura Familiar
MATO GROSSO

Receita será apresentada por Thaise em oficina com degustação – Foto: Arquivo pessoal
Na Cozinha Show Rural, atração que contará com performances de oficinas vivas, rápidas e de degustação, a nutrichef Thaise Germano apresentará uma deliciosa receita de torta de cupuaçu com chocolate, destacando a versatilidade e o sabor autêntico do chocolate Biomas.
A nutrichef explicou que todo o açúcar, leite, castanhas e até banana chips usados no chocolate Biomas são produzidos localmente com o compromisso de fortalecer a economia regional, mas também fabricar um produto de alta qualidade, a partir do conhecimento da matéria-prima.
O açúcar utilizado é produzido em Nova Olímpia; o leite em pó pela Cooperativa Agropecuária Mista Terranova (Coopernova), em Terra Nova do Norte; o cacau de várias localidades do Estado, entre elas Alta Floresta, Cotriguaçu e Colniza.
“Até mesmo a embalagem é produzida no Estado, em uma gráfica daqui mesmo. Quando eu vou fazer algum chocolate que tem que inserir alguma castanha, eu utilizo a castanha de Alta Floresta, eu utilizo o Cumaru (ou cumbaru) de Poconé, a banana chips de Nossa Senhora do Livramento, então, assim, acaba girando dentro do Estado. Essa é a proposta do chocolate para valorizar não só os produtores como os nossos biomas”, disse.
Além de valorizar os produtores locais, o Biomas utiliza ingredientes puros, sem essências, aromas artificiais ou gorduras hidrogenadas, oferecendo um produto naturalmente saudável e saboroso.
Interesse pela produção começou com visitas a propriedades produtoras de cacau – Foto: Arquivo pessoal
Thaise começou a estudar sobre a cadeia produtiva do cacau em 2017 e, em visitas a pequenas propriedades no interior do Estado, ela, que já era confeiteira com experiência em gastronomia, descobriu que boa parte do cacau produzido no Mato Grosso era enviado para Rondônia e de lá para as grandes indústrias de beneficiamento. Isso a motivou a começar a produzir chocolate, de maneira sustentável e respeitando todo o processo “Bean to Bar” (do grão à barra).
Então, em 2021, lançou a própria marca de chocolate, com uma minifábrica no Bairro Boa Esperança, na Capital. Apesar de ainda ser uma produção artesanal, Thaise tem planos de transformar o negócio em uma pequena indústria.
Chocolate traz ingredientes que valorizam produção regional e os biomas existentes no Estado – Foto: Chocolate Biomas
Atualmente, a nutrichef produz chocolates para empresas e campanhas específicas, como Natal, Páscoa, Dia dos Namorados e Dia das Mães. Ela foca em datas comerciais e oferece produtos personalizados conforme a necessidade das empresas, com diferentes percentuais de cacau escolhidos pelos clientes. Através das redes sociais, especialmente do Instagram, muitos clientes descobrem e encomendam seus produtos. Todo o atendimento é realizado de forma online, com produção sob demanda e entrega direta ao cliente.
Ela destaca a importância do Programa MT Produtivo, que entregou 260 mil mudas da fruta para produtores familiares nos últimos cinco anos, para o desenvolvimento do cacau no Estado.
“Esse programa é extremamente necessário. Sem ele, com certeza, eu não conseguiria tirar do papel o sonho, que é o sonho da expansão e o sonho de colocar a empresa mesmo em movimento. Então é de extrema importância. A gente consegue ver, por exemplo, que lá na ponta, a gente consegue ver o tanto que o impacto para os produtores é grandioso, assim, faz muita diferença na vida deles e automaticamente vai fazer a diferença com todos ao redor”, pontuou.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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