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Cinco acusados de roubo morrem em confronto com a PM em MT

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Cinco pessoas morreram em um confronto com a Polícia Militar na noite de segunda-feira (19) em Aripuanã (958 km de Cuiabá).

O confronto ocorreu em uma residência por volta das 22h, depois que informações indicaram que os autores de um roubo de joias, realizado em Juína, haviam se deslocado para Aripuanã.

Os suspeitos foram reconhecidos pelos agentes de segurança como responsáveis pela venda de drogas e por integrarem uma facção criminosa.

Durante diligências, os militares foram a uma residência no bairro Cidade Alta, onde foram surpreendidos por um homem armado logo na entrada. Ao notar a chegada da PM, o homem fez disparos contra os policiais, que reagiram, atingindo-o.

Em seguida, ao entrarem na residência, os militares encontraram quatro pessoas, todas armadas. No local, ocorreu um novo confronto.

Segundo informações da Polícia Militar, os suspeitos foram atingidos pelos disparos e precisaram ser encaminhados ao Hospital Regional de Aripuanã. Contudo, eles não resistiram aos ferimentos e morreram na unidade.

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No local foram apreendidas diversas porções de drogas, como maconha, cocaína e crack, além de cinco armas: uma pistola calibre e quatro revólveres.

Os cinco mortos são três adultos homens, um adolescente e uma mulher. Todos tinham passagens criminais por crimes como tráfico de drogas, homicídio, lesão corporal, estelionato, receptação de veículos, entre outros crimes.

Roubo 

O roubo de joias foi registrado na manhã de segunda-feira (19) em uma residência em Juína. Duas mulheres que estavam no local foram amarradas e feitas reféns.

Segundo o relato de uma das vítimas, ela estava fazendo as unhas quando foi surpreendida por dois bandidos. Eles amarraram a proprietária da casa e levaram a segunda vítima como refém.

Os assaltantes levaram a vítima para sua própria residência e roubaram cerca de R$ 600 mil em joias e um celular Samsung S20. Após o roubo, os homens retornaram à residência onde o crime foi inicialmente registrado e amarraram as duas mulheres juntas. Do local, eles também levaram uma motocicleta e a chave de um veículo.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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