MATO GROSSO
Circuito de palestras vai debater uso de Inteligência Artificial no setor público
MATO GROSSO
As palestras são restritas aos servidores da Sefaz, para fins de certificação, porém qualquer pessoa interessada no assunto poderá acompanhar os debates no YouTube (@SefazMatoGrosso_MT).
O objetivo é analisar os principais desafios e oportunidades na aplicação da IA no setor público e discutir soluções para mitigar riscos. Além disso, o debate visa disseminar o conhecimento e estimular a criação e implementação de projetos inovadores, capazes de melhorar a eficiência e qualidade do serviço público.
Durante os quatro dias de evento, os participantes terão a chance de explorar diferentes aspectos da inteligência artificial, seus benefícios e suas aplicações práticas como, por exemplo, em automações de processos e sistemas de análise de dados.
A inteligência artificial tem se tornado uma das tecnologias mais impactantes em diversas áreas, e o setor público não fica de fora desse avanço. Por esses motivos, foram convidados palestrantes que possuem ampla experiência na área e compartilharão suas vivências, cases de sucesso e melhores práticas.
Dentre os convidados está a vice-presidente do Instituto Brasileiro de Segurança, Proteção e Privacidade de Dados (Ibraspd), Alessandra Monteiro Martins, o professor titular do Instituto de Computação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Josiel Maimone de Figueiredo, o especialista em Engenharia de software e Cientista de Dados e Analytics, Abraão Gualberto Nazário, e o especialista em Engenharia de Sistemas, Clovis Hideki Takasumi.
Também está prevista na programação a participação de representantes de outras Secretarias de Estado de Fazenda que possuem experiências bem-sucedidas com o uso de IA.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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