MATO GROSSO
Circuito Itinerante do MT Ciências chega pela primeira vez em Araguaiana
MATO GROSSO
Entre os dias 21 a 23 de junho, o município de Araguaiana (455 km de Cuiabá) recebe o Circuito Itinerante da Ciência de Mato Grosso, o MT Ciências. A ação vai proporcionar uma imersão nos conhecimentos científicos por meio de experiências interativas e equipamentos como óculos de realidade virtual. Toda a estrutura será montada na Avenida Inocêncio Dias, em frente à Secretaria de Assistência Social.
Com apoio da Prefeitura Municipal de Araguaiana, por meio da Secretaria de Assistência Social, a ação pretende popularizar o conhecimento científico presente no cotidiano. Além dos estudantes das redes municipal e estadual, as instalações também estarão de portas abertas para toda população.
Os estudantes serão convidados a participar e acessar diversas experiências com microscópios, espelhos côncavos e convexos, câmaras escuras e o modelo de olho, vórtex e globos de plasma. Os alunos terão ainda a possibilidade de presenciar experimentos de ilusões de óptica, anamorfose, além de um gerador Van de Graaff – que produz energia eletrostática e deixa os cabelos arrepiados.
Já no dia 23 de junho, as instalações estarão abertas para toda a população interessada em conhecer o projeto, mobilizado pelo Governo de Mato Grosso e realizado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci). O Circuito Itinerante conta ainda com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).
Segundo a secretária de Assistência Social de Araguaiana, Géssica Kamilla Vieira Luz, a chegada da carreta proporciona uma experiência única para os estudantes. Para Géssica, ações como essa reforçam o compromisso da Seciteci com o desenvolvimento dos municípios.
“A idealização da vinda da carreta foi de trazer muito conhecimento e aprendizado para toda população e em especial aos alunos do município. Isso só reforça o compromisso da Seciteci com os municípios de todo o estado. Fico feliz com essa parceria e agradeço ao secretário, que atendeu nosso pedido prontamente mesmo”, afirmou a secretária.
Na última semana, o circuito passou pelo município de Juína (746 km de Cuiabá), levando quatro dias de programação envolvendo o conhecimento científico para mais de 1100 pessoas. Entre janeiro e junho, a carreta circulou por nove municípios de Mato Grosso, resultando em um atendimento de mais de oito mil pessoas. Para saber mais sobre o projeto, clique aqui.
MT Ciências
O MT Ciências é uma iniciativa do Governo de Mato Grosso, realizado pela Seciteci, em convênio com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat). As ações itinerantes têm como objetivo levar para os 141 municípios conhecimentos importantes que cercam a ciência e mobilizam o cotidiano das pessoas.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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