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Circuito Itinerante leva experiências científicas para mais de 1,2 mil alunos em Tangará da Serra

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O Circuito Itinerante da Ciência de Mato Grosso, da Secretaria de Estado de Ciência Tecnologia e Inovação (Seciteci), realizou cerca de 1.200 atendimentos em sua passagem pelo município de Tangará da Serra (240 km de Cuiabá). Com a carreta do MT Ciências, o circuito esteve no município entre os dias 20 e 24 de maio.

A ação foi realizada em celebração ao 48º aniversário da cidade e ocorreu no espaço do antigo Paço Municipal. Durante os cinco dias foram promovidas experiências científicas, oficinas, palestras e outras ações, com objetivo de estimular o interesse da população pela ciência.

Na carreta, os visitantes tiveram a oportunidade de vivenciar experimentos como: os espelhos côncavos e convexos, câmaras escuras e o modelo de olho, vórtex e globos de plasma, ilusões de óptica, anamorfose, além de um gerador Van de Graaff – que produz energia eletrostática e deixa os cabelos arrepiados.

Foram realizadas oficinas de câmara escura de papel, que consiste em mostrar algumas propriedades da luz como o seu comportamento de propagação retilínea, formação de imagem na câmera fotográfica e no olho humano; de Robótica Criativa, que estimula a criatividade dos alunos na solução de problemas; e a de Foguetes de Garrafa PET., que demonstra conceitos físicos e matemáticos de forma prática.

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Além das oficinas, a ação contou com palestras do Recytec – Centro de Recondicionamento de Computadores do Mato Grosso sobre o funcionamento do programa de recolhimento e recondicionamento de lixo eletrônico, bem como o impacto socioambiental gerado por esses resíduos.

“Levamos para as crianças temas como a importância da coleta do lixo eletrônico e o que a gente faz com ele lá em Cuiabá, no nosso centro de recondicionamento, onde ofertamos cursos para capacitar jovens e adultos. Junto à palestra, trouxemos um pouco do nosso material de coleta, para que elas interajam e conheçam o que a gente faz”, explicou Isadora Nascimento de Lima, instrutora do programa.

Tiveram acesso gratuito à exposição de experimentos os alunos dos centros municipais de ensino Antenor Soares, Joana D’Arc, Fausto Eugênio Masson, Silvio Paternez, Ulisses Guimarães, Ernesto Che Guevara, Diva Martins Junqueira, Dom Bosco, Prof. José Nodari,Gentila Susin Muraro, Fábio Diniz, Laura Vieira de Souza, Décio Buralli, Ayrton Senna, e os colégios: Avance e Ideal, além de professores, servidores e população em geral.

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Sobre o projeto

O MT Ciências é uma iniciativa do Governo de Mato Grosso, realizado pela Seciteci, em convênio com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).

As ações itinerantes têm como objetivo levar para os 141 municípios conhecimentos importantes que cercam a ciência e mobilizam o cotidiano das pessoas.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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