MATO GROSSO
Cirurgias realizadas no Hospital Regional de Rondonópolis em 2023 superam todo ano de 2022
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O resultado é atribuído às melhorias constantes e à modernização na estrutura do Hospital Regional, que é referência para 19 municípios da região Sul e atende a uma população de 569.869 habitantes.
“O Governo de Mato Grosso tem a premissa de modernizar todas as unidades de saúde do Estado e, com o Hospital Regional de Rondonópolis, não é diferente. Desde 2019, foram investidos cerca de R$ 10 milhões na reforma e modernização desta unidade, que já demonstram os efeitos na performance dos atendimentos ofertados à população desta importante região”, disse o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
A secretária adjunta de Gestão Hospitalar em exercício na SES, Núbia Nascimento, ainda informou que, nos últimos anos, foram investidos mais de R$ 11 milhões em equipamentos para o hospital. “Foram realizados diversos investimentos que proporcionam aumento na produção e melhoria na qualidade do atendimento aos usuários, inclusive o aporte de R$ 11 milhões para a aquisição de equipamentos novos e modernos”, acrescentou.
Já a diretora do Hospital Regional, Milena Polizel, destacou o aumento da produção hospitalar nos últimos anos. Atualmente, a unidade faz uma média de 552 cirurgias por mês e, até essa quarta-feira (08.11), tinha realizado 67 cirurgias, sendo 39 procedimentos ortopédicos.
“As equipes do Hospital Regional de Rondonópolis trabalham diuturnamente para entregar a melhor assistência para a população da região. Neste ano, implementamos importantes serviços de saúde, como a cirurgia em otorrinolaringologia e a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neurológica. Em dezembro, também haverá a ativação de mais 18 leitos de internação na modalidade cirúrgica para melhor atender as demandas da população”, destacou.
O Hospital Regional de Rondonópolis atua como porta aberta para atendimento via Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Rondonópolis e para as concessionárias Rota do Oeste e Morro da Mesa. Até junho de 2023, 52% das cirurgias realizadas neste ano pela unidade foram de pacientes do município de Rondonópolis.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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