MATO GROSSO
“Com a estrada asfaltada melhorou muito para transportar nosso produto”, afirma dono de indústria de beneficiamento de café em Colniza
MATO GROSSO
Dono de uma indústria de médio porte que beneficia e embala café no município, Eidson Rocha, afirmou que a maioria da produção é vendida na Capital, e que a melhor condição de trafegabilidade na rodovia dá agilidade e segurança no percurso.
“A gente agora tem o benefício da estrada asfaltada para ter uma melhor acomodação para transportar o produto até a Capital, que é para onde a gente leva o café. Isso é um conforto, traz mais segurança, e é um sonho realizado de quase 20 anos”, disse. * Polly, acho que essa quantidade de “a gente” deixou um pouco confuso*
A pavimentação da MT-170, que liga Colniza a Castanheira, não só melhora a infraestrutura local, mas também torna a região um novo polo de oportunidades, beneficiando todos os moradores e trabalhadores que, por décadas, enfrentaram adversidades.
A produção de café em Colniza está expandindo, chegando a 100 mil sacas neste ano. São mais de 2 mil produtores do grão na região e esse cultivo tem fomentado a economia, como afirmou Eidson, que é dono do “Café Rocha”.
“Hoje o café está segurando a economia em Colniza. Muitos produtores estão pagando as contas com o dinheiro do café. Alguns que não têm café dizem: ‘preciso ter um café para conseguir pagar a minha conta’. Então, graças a Deus, o café produzido no município dá suporte à população”, pontuou.
Com o apoio dado pela Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf), que entrega mudas, kits de irrigação e implementos agrícolas, a tendência é aumentar ainda mais.
A obra da MT-170 contempla a pavimentação de 271 quilômetros, sendo que destes 100 já foram entregues pelo Governo do Estado. Também são construídas 22 pontes de concreto nessa rodovia, totalizando investimento superior a R$ 600 milhões.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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