MATO GROSSO
“Com a estrada asfaltada melhorou muito para transportar nosso produto”, afirma dono de indústria de beneficiamento de café em Colniza
MATO GROSSO
Dono de uma indústria de médio porte que beneficia e embala café no município, Eidson Rocha, afirmou que a maioria da produção é vendida na Capital, e que a melhor condição de trafegabilidade na rodovia dá agilidade e segurança no percurso.
“A gente agora tem o benefício da estrada asfaltada para ter uma melhor acomodação para transportar o produto até a Capital, que é para onde a gente leva o café. Isso é um conforto, traz mais segurança, e é um sonho realizado de quase 20 anos”, disse. * Polly, acho que essa quantidade de “a gente” deixou um pouco confuso*
A pavimentação da MT-170, que liga Colniza a Castanheira, não só melhora a infraestrutura local, mas também torna a região um novo polo de oportunidades, beneficiando todos os moradores e trabalhadores que, por décadas, enfrentaram adversidades.
A produção de café em Colniza está expandindo, chegando a 100 mil sacas neste ano. São mais de 2 mil produtores do grão na região e esse cultivo tem fomentado a economia, como afirmou Eidson, que é dono do “Café Rocha”.
“Hoje o café está segurando a economia em Colniza. Muitos produtores estão pagando as contas com o dinheiro do café. Alguns que não têm café dizem: ‘preciso ter um café para conseguir pagar a minha conta’. Então, graças a Deus, o café produzido no município dá suporte à população”, pontuou.
Com o apoio dado pela Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf), que entrega mudas, kits de irrigação e implementos agrícolas, a tendência é aumentar ainda mais.
A obra da MT-170 contempla a pavimentação de 271 quilômetros, sendo que destes 100 já foram entregues pelo Governo do Estado. Também são construídas 22 pontes de concreto nessa rodovia, totalizando investimento superior a R$ 600 milhões.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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