MATO GROSSO
Com apoio da Sema, prática recomendada sobre manejo florestal sustentável será apresentada nesta quinta-feira (04)
MATO GROSSO
O evento de apresentação da Prática Recomendada 1020 ocorrerá na sede da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), a partir das 8h. A realização é uma parceria entre a ABNT, Sema-MT, Fiemt e Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem).
Conforme a secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, a rastreabilidade da origem da madeira, extraída por meio do corte seletivo de florestas nativas em regiões tropicais do mundo, tornou-se uma exigência comum entre os países consumidores de produtos florestais de origem nativa que, cada vez mais, preferem adquirir produtos de áreas legalmente autorizadas.
“Mato Grosso está na vanguarda, pois lançou em 2023 o Sisflora 2.0, que traz a rastreabilidade da madeira em toda cadeia produtiva de floresta nativa, em total alinhamento com a PR 1020”, comentou Mauren ao acrescentar, ainda, que a iniciativa tem o Governo de Mato Grosso e a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema) como apoiadores, dada a sua relevância para o fortalecimento da economia que mantém a floresta em pé.
O Sisflora 2.0 – Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais – tem como objetivo o monitoramento e controle da comercialização e o transporte de produtos florestais em Mato Grosso, possibilitando ao Estado rastrear todo o saldo de madeira, desde a extração até a destinação final.
Confira a Prática Recomendada ABNT PR 1020, disponível no ABNT Catalógo.
Serviço
Apresentação da Prática Recomendada ABNT PR 1020
Data: Quinta-feira, 4 de abril
Local: Sede da Fiemt, Avenida Historiador Rubens de Mendonça – Cuiabá
Horário: 8h às 10h
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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