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Com maioria de flamenguistas, final tem longas filas do lado de fora da arena até depois do início da partida

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Com esmagadora maioria de flamenguistas, a Arena Pantanal registrou longa fila de torcedores que foram ver de perto a final da Supercopa do Brasil entre Atlético-MG e Flamengo, neste domingo (20). O apito inicial foi dado às 15h (horário local), mas apesar de os portões terem sido abertos às 13h, muitos espectadores só conseguiram entrar no estádio com a bola rolando no gramado.

A entrada da torcida foi lenta, pois além do ingresso, o torcedor teve que apresentar comprovante de vacina contra a Covid-19. Apesar da espera, o clima foi de alegria, sem registro de grandes confusões. Ao total, todos os 31.219 ingressos foram vendidos.

 

Primeiro-tenente da Polícia Militar Mendes Júnior reforçou que até o momento não há intercorrências na entradas dos torcedores na Arena Pantanal.

 

Atualizada às 13h34

Torcedores do Flamengo são impedidos de entrar no portão Sul Inferior. De acordo com organização da partida, o setor foi reservado para a torcida mineira. Para evitar complicações e eventuais desentendimentos, a orientação é que os flamenguistas tirem a camisa do time ou use do lado avesso.

Cildiane Gomes da Costa, que veio de Lucas do Rio Verde, demonstrou insatisfação com o fato. “A gente está aqui esperando que tomem alguma decisão. Nós compramos o ingresso do setor Sul e é um absurdo, pois não tinha nada explicando (no site de vendas). A CBF não especificou”.

Atualizada às 13h35

O flamenguista Adalto Santana de Lima, 34 anos, de Campo Verde, também comprou ingresso para o setor Sul.”Quando a gente comprou mostrava como mista. Disseram que ninguém vai entrar aqui se estiver com camisa de outro time, que não seja do Atlético-MG.

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Atualizada às 13h39

Após confusão na entrada de torcedores, flamenguistas que compraram cadeira no setor Sul Inferior foram encaminhados para a entrada do setor Leste Inferior. O aviso de última hora causou correria entre os torcedores do time carioca que estavam na entrada exclusiva para os atleticanos.

Atualizada às 13h47

A partida em Cuiabá será acompanhada por torcedores de outros estados. Um grupo de atleticanos da cidade de Rolim de Moura, em Rondônia, viajou mais de mil quilômetros para a final na Arena Pantanal.

Atualizada às 14h

Dentro da Arena Pantanal o clima também é de tranquilidade. Os torcedores começam a lotar as cadeiras e a ‘pintar’ o estádio com as cores vermelho, preto e branco.

Atualizada às 14h03

A partida em Cuiabá também é oportunidade para muitos vendedores ambulantes, que vedem camisas, bandeiras e outros objetos dos times da final da Supercopa do Brasil. Natural de Manaus, Leonardo Ribeiro, 33 anos, diz que as vendas estão “bombando”. Graças a Deus está dando certo. Flamengo é explosão, expectativa é ganhar dinheiro e o Flamengo ser campeão, deixando todo mundo feliz”.

Atualizada às 14h15

Além da torcida organizada,muitas famílias estão na Arena Pantanal para acompanhar a partida que começa às 15h (horário local). Grávida, Naianifer veio com o marido Maicon de Rondonópolis para torcer pelo ‘Mengão’.

 

Atualizada às 14h31

Leitores do Olhar Direto enviaram vídeos mostrando aglomeração na entrada de um setores da Arena Pantanal. A confusão teria sido causada por problemas nas catracas de leitura do código dos ingressos, logo depois que os torcedores passam pela revista de seguranças e checagem do comprovante de vacinação.

 

Atualizada às 14h38

Para entrar no estádio, flamenguistas que compraram ingressos para o setor Sul Inferior estão deixando suas camisas do time carioca do lado de fora da Arena Pantanal. O setor é exclusivo para atleticanos, mas muitos rubro-negros só souberam da proibição ao entrarem uniformizados no local.

Atualizada às 15h09

Muitos torcedores se revoltaram com a demora para entrar no estádio. A partida teve início às 15h, enquanto do lado de fora da Arena Pantanal, muita gente ainda enfrentava longas filas. A demora pode ser explicada pela exigência da apresentação do comprovante de vacina antes da apresentação dos ingressos.

O flamenguista Giovane contou que enfrentou mais de 15h de viagem de Campo Grande até Cuiabá e que está há 2 horas na fila. “Enfrentamos duas filas que acabaram, não tem ninguém para informar”.

De Sinop (465 Km de Cuiabá), o flamenguista José Carlos reclamou da organização e falta de informações. “Já fui em vários jogos do Flamengo, nunca vi uma desorganização como essa. O Flamengo não merece essa imagem, assim como Cuiabá. Cheguei aqui no está às 13h50”.

 

FONTE/ REPOST: Airton Marques – OLHAR DIRETO/ Do Local – Michael Esquer

 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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