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Com pneumonia viral, menina de três anos tem cinco paradas cardíacas e morre após dar entrada em UPA

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Com problemas respiratórios e comprometindo dos pulmões, Maria Júlia Severino de Moraes Ferrarezzi, de três anos, deu entrada na UPA de Cáceres (a 220 km de Cuiabá), nessa segunda-feira (2). De acordo com a pai dela, Everton Ferrarezi, a menina já havia sido levada para a unidade de saúde na sexta-feira (30), mas foi liberada. 

O pai aponta negligência pelo fato do médico responsável não ter solicitado um raio-x, procedimento que só foi solicitado quando a menina foi novamente levada para a UPA nessa segunda-feira (2). Quando chegou no local, Maria já estava com os pulmões comprometidos. 

“Fomos na UPA o médico falou que era virose, mandou comprar xarope, medicamento e tal. Falou que era virose e mandou de volta para casa. Porém, ontem, a Maria reclamou de dor e voltou para a UPA”, explicou o Everton ao Olhar Direto

Assim que a menina chegou na unidade, o médico pediu um raio-x, que constatou o compretimento dos pulmões e solicitou a internação. Ela foi internada no Hospital Regional de Cáceres. 

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“Já no hospital, a médica explicou a situação, falando que era díficil”, lamentou. 

Maria morreu horas depois de dar entrada na unidade de saúde. De acordo com o pai, foi realizado um exame de covid-19, que deu negativo. 

Por meio de nota, a prefeita de Cáceres, Eliene Liberato Dias, e o secretário de Educação, Fransérgio Rojas Piovesan, lamentaram a morte da menina. Maria era aluna da Escola Municipal de Educação Infantil Província de Arezzo.

O velório da menina está sendo realizado nesta terça-feira (3), em Cáceres. 

OLHAR DIRETO

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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