Mendes classificou a acusação como “gravíssima” e afirmou que a ocultação das informações faz com que todos os deputados estaduais sejam considerados suspeitos. “São 24 deputados, e a partir do momento que um deputado faz uma declaração dessa e não citou nomes, todos os deputados são suspeitos. É o coronel Mendes dizendo aqui. E se eu fosse deputado eu seria o primeiro a levantar e questionar o deputado Wilson Santos dê nome aos bois”, disse.

O comandante-geral quer que a Assembleia Legislativa tome providências sobre a fala de Santos para saber quem é o parlamentar que estaria a serviço do crime organizado em Mato Grosso. “Eu representando uma instituição de segurança não tenho resposta para minha tropa. Quero saber qual deputado pode estar adentrando em nossos quartéis livres, como qualquer um outro, sabendo da possibilidade dele estar envolvido com o crime organizado”.

A declaração de Wilson Santos foi feita durante sessão na Assembleia Legislativa na última quarta-feira (26) e teve ampla repercussão na imprensa e nas redes sociais. O parlamentar afirmou que um deputado estadual havia sido eleito com o apoio do crime organizado e que isso representava um risco para a segurança do estado. No entanto, ele não citou nomes e nem apresentou provas que sustentassem suas alegações.

O caso gerou repercussão imediata entre os demais parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Alguns deputados saíram na defesa do Santos, enquanto outros cobraram que ele apresentou as provas das evidências que fizeram. Até o momento, o parlamentar não se pronunciou sobre o pedido do comandante-geral da PM.

Com informações Veja Bem MT