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Comandante-geral dos Bombeiros é o primeiro de MT a assumir presidência de conselho nacional

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Coronel Alessandro Borges, comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT), assume a partir desta terça-feira (31) a presidência do Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom). Esta é a primeira vez que um comandante-geral de Mato Grosso assume este cargo desde a criação do Conselho, em 2003.

“Estou assumindo hoje a responsabilidade de promover diálogo entre os Corpos de Bombeiros do Brasil e os órgãos do Governo Federal, a fim de melhorar e fortalecer as ações em todo país. É um conselho muito importante por integrar todas as corporações e assumo essa presidência com muito orgulho”, afirmou o comandante-geral.

“Trocamos experiências para que todos possam evoluir em suas normatizações e capacitações. Assim, conseguimos ter um Corpo de Bombeiros muito mais apto para cumprir as missões constitucionais em Mato Grosso, como também no restante no Brasil, graças às ações em conjunto que serão realizadas ao longo do ano”, acrescentou.

Fundado em dezembro de 2003, o Ligabom é um Órgão Colegiado que representa as instituições nacionalmente, por meio da união dos comandantes-gerais. A criação do conselho é um marco histórico para a classe.

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Coronel Borges já ocupava a cadeira da vice-presidência do Conselho desde 2021. O comandante-geral é bacharel em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso e especialista em Administração com ênfase em Inteligência de Segurança Pública. Já ocupou os cargos de chefe da BM-2 (setor de inteligência), Comandante do 1º Batalhão – “Batalhão Cacique”, Comandante do 1º Comando Regional (CR1), entre outros. Recebeu as medalhas Militar de Bronze; Dom Pedro Segundo; de Honra ao Mérito da Defesa Civil de Mato Grosso e Guardião do Paiaguás.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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