MATO GROSSO
Comissão do TCE-MT recebe denúncia do CRM sobre atraso no pagamento de médicos da Santa Casa de Rondonópolis
MATO GROSSO
Conselho Regional de Medicina procurou a Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social do TCE-MT.
A Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) recebeu, nesta semana, requerimento do Conselho Regional de Medicina (CRM) referente a denúncias de atraso em mais de seis meses nos salários dos médicos que atuam na Santa Casa de Rondonópolis.
Foi o que explicou o presidente do CRM-MT, Diogo Leite Sampaio. “Estamos apresentando a questão oficialmente aos órgãos competentes para que seja esclarecido o porquê desses pagamentos não estarem sendo feitos. Sabemos que o recurso bem aplicado vai gerar um atendimento de qualidade e o Conselho, dentro de suas atribuições de autarquia Federal, vai trabalhar em conjunto com o Tribunal para subsidiá-lo com todas as informações possíveis.”
O presidente da Comissão, conselheiro Guilherme Antonio Maluf, adiantou que as equipes do TCE-MT e do CRM realizarão reuniões técnicas que poderão resultar em inspeções in loco na unidade. “Entendemos que essa dificuldade de pagamento dos médicos tem que ser verificada. Apesar de a Santa Casa ser uma instituição privada, muitos dos recursos que recebe são públicos e, portanto, passíveis de serem auditados.”
Maluf também defendeu que haja mais transparência nas prestações de contas de todos os hospitais filantrópicos. “Os hospitais filantrópicos têm um volume expressivo de recursos, inclusive de emendas parlamentares, então nós precisamos fiscalizar. Essas instituições precisam prestar contas e dar transparência para que a sociedade saiba se isso está sendo gasto adequadamente.”
Neste mês, o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, solicitou levantamento completo dos hospitais filantrópicos do Estado, a fim de propor uma solução definitiva para os constantes atrasos de repasses e ameaças de paralisação, que atingem diretamente a população. O estudo foi motivado por ofício da Assembleia Legislativa (ALMT), que expôs a situação da unidade, que atende 19 municípios da região Sul.
Uma das propostas debatidas por Sérgio Ricardo é a estadualização dos contratos dos hospitais filantrópicos, incluindo a Santa Casa de Rondonópolis. “Isso permitiria um maior controle e direcionamento de recursos por parte do Estado, além de facilitar os repasses de emendas parlamentares diretamente para a instituição, evitando atrasos e garantindo a continuidade dos serviços”, explicou.


MATO GROSSO
Vereador Alex Rodrigues cobra diálogo com a Sinfra-MT sobre obras do BRT em Cuiabá

O vereador Alex Rodrigues realizou nesta quarta-feira (30) uma reunião com representantes da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) para discutir o andamento das obras do BRT em Cuiabá. Durante o encontro, Alex cobrou maior diálogo entre o Governo do Estado e a Câmara Municipal, destacando que os transtornos causados pelas obras têm afetado diretamente a vida dos cuiabanos e mato-grossenses.
A reunião foi mais um desdobramento da audiência pública promovida pela Câmara para debater os prazos e soluções para o projeto. Na ocasião, a ausência de representantes do governo estadual gerou indignação entre os parlamentares. Alex Rodrigues, que preside a Comissão de Obras, não escondeu sua frustração.
“A política seria para dar resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da Comissão de Obras”, afirmou o vereador.
Os atrasos nas obras do BRT têm provocado caos no trânsito da capital, principalmente em vias movimentadas como as avenidas do CPA, Fernando Corrêa e Tenente Coronel Duarte (Prainha). Esta última ainda não possui solução definitiva para os alagamentos recorrentes, o que ameaça comprometer o funcionamento dos futuros ônibus elétricos previstos para o sistema.
Boa parte dos atrasos está relacionada a entraves entre o Governo do Estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. Contratado em 2022 por R$ 468 milhões, o consórcio alega que o anteprojeto da obra não contemplou elementos essenciais como a macrodrenagem da Prainha, dificultando a execução do cronograma.
Durante a audiência realizada no dia 14 de março de 2025, os vereadores reiteraram o compromisso com a transparência e o interesse público. A Comissão de Obras Públicas da Câmara Municipal deverá realizar, nos próximos dias, uma visita técnica aos canteiros de obras. O objetivo é avaliar in loco os avanços e entraves da execução.
“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, ressaltou Alex Rodrigues.
A Câmara Municipal seguirá promovendo debates e fiscalizando a obra, com o objetivo de garantir que o projeto avance com responsabilidade e atenda de fato às necessidades da cidade. Para Alex, o envolvimento da população e o diálogo institucional são fundamentais para superar os obstáculos e garantir a entrega da obra.
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