MATO GROSSO
Comitê é instituído para combater incêndios florestais em Mato Grosso
MATO GROSSO
O Centro Integrado Multiagência de Coordenação Operacional Estadual (CIMAN-MT) foi instituído nesta quarta-feira (27.07), por meio do decreto nº 1440/2022, publicado no Diário Oficial. O CIMAN-MT fica responsável pela prevenção, preparação, responsabilização, monitoramento e resposta rápida aos incêndios florestais no Estado.
O diretor operacional do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso (CBMMT), coronel Aluísio Metelo Júnior, assume o cargo de coordenador geral do comitê, enquanto a comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel Jusciery Rodrigues Marques Costa, assume a coordenação adjuda.
O CIMAN fica instalado no BEA, em Cuiabá. O quartel é equipado com recursos tecnológicos de monitoramento via satélite, capazes de identificar focos de calor e detectar incêndios nos biomas mato-grossenses Pantanal, Cerrado e Amazônia.
O comitê é composto também por representantes da Casa Civil, Secretaria Adjunta de Proteção e Defesa Civil, Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Secretaria de Estado de Segurança Pública, Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso, Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso, Perícia Oficial e Identificação Técnica do Estado de Mato Grosso, Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística e Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso.
“A integração faz com que possamos dar uma melhor resposta aos incêndios florestais em Mato Grosso. Vamos analisar toda a estrutura que temos disponíveis e lançar novas operações. Já temos operações em andamento com equipes do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, realizando combate e fiscalização”, pontua o coronel Metelo.
Ainda serão convidados a integrar ao comitê o Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Força Aérea Brasileira, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, Fundação Nacional do Índio, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes, Agência Brasileira de Inteligência, Sesc Pantanal, Rota do Oeste, Morro da Mesa e outras organizações não governamentais.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.
Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.
Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.
“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.
Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.
De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.
“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Itaipava lidera conversas e é a marca mais falada durante o Carnaval 2025
-
MATO GROSSO23 horas atrás
Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais
-
ARTIGOS3 dias atrás
A importância das parcerias para o sucesso: ninguém faz nada sozinho