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Concurso público da Unemat deve ofertar 460 vagas para técnicos e docentes, diz pró-reitor

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O concurso público que deverá ser aberto pela Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) deve ofertar 460 vagas. A informação foi confirmada, hoje, pelo pró-reitor de Administração, Miguel CastIlho Júnior, em audiência realizada na Assembleia Legislativa.

Segundo ele, o certame não deverá preencher o déficit de profissionais da instituição. “Precisaríamos de pelo menos 400 técnicos, e mais docentes também, mas a perspectiva de vagas que conseguimos em entendimento com o Executivo ameniza bastante a carência”, explicou o pró-reitor.

Ainda conforme Castilho, a instituição já tem previsão de recursos para a realização do concurso público – ao custo de aproximados R$ 2 milhões (técnico) e superior a R$ 5 milhões (docência). Se todos os aprovados forem nomeados para as vagas, o impacto será de R$ 20 milhões (200 docentes) e R$ 9,5 milhões (150 técnicos). Atualmente, a folha de pagamento compromete 88% do orçamento da Unemat.

De acordo com o pró-reitor, a nomeação imediata de pelo menos 150 técnicos – das 260 vagas previstas – é dada como certa, em substituição aos que atualmente trabalham em regime de contratação temporária.

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Atualmente, a universidade tem cerca de 1058 vagas para docentes. O Sistema Estadual de Administração de Pessoas mostra que, em setembro do ano passado, havia 743 docentes efetivos e 677 contratados. O número de contratos temporários nos últimos cinco anos também é considerado expressivo. Em maio de 2021, havia 524 professores com contratos temporários, enquanto 743 eram docentes efetivos.

A Associação dos Docentes da Unemat (Adunemat) aponta que “essa situação vem se agravando nos últimos anos devido à aposentadoria de docentes que entraram nos primeiros concursos, realizados em 1990, 1994 e 1998, e acelerada pela Reforma da Previdência em vigor desde 2019. O último concurso público realizado para professores foi em 2013, ou seja, há 10 anos”.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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