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Conduzir sem licenciamento e sem cinto de segurança foram infrações mais registradas em maio

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Conduzir veículo sem licenciamento e dirigir sem cinto de segurança foram as infrações mais encontradas durante as 17 operações de fiscalização no trânsito realizadas em Cuiabá e Várzea Grande no mês de maio. As ações, denominadas “Operação Forma Clara”, “Escolha Segura” e “Motociclista Vivo”, tiveram 624 veículos fiscalizados e 670 Autos de Infração de Trânsito confeccionados.

Foram registradas 174 infrações por conduzir veículo sem o licenciamento do ano corrente, 160 flagrantes de condutores sem o cinto de segurança (equipamento de retenção obrigatório para todos os ocupantes do veículo), 131 condutores dirigindo com calçados que não se firmam aos pés (como chinelos e sandálias sem alças traseiras que comprometem a utilização dos pedais), 49 dirigindo segurando ou utilizando o telefone celular, 16 pessoas conduzindo veículo com a CNH vencida há mais de 30 dias e 11 flagrantes de transporte de crianças em veículo sem observância das normas de segurança estabelecidas no Código de Trânsito Brasileiro.

As operações foram realizadas pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) em conjunto com a Polícia Militar, Guarda Municipal de Várzea Grande, e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).

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A coordenadora de Conformidade Legal do Detran-MT, Kelli Lopes Felix, ressalta que quando a pessoa comete infrações de trânsito ela coloca em risco a vida dela e de todos que circulam pelas vias.

“É preciso reforçar sempre que o trânsito seguro é responsabilidade de todos. Cada um deve fazer a sua parte. Estamos sempre nas ruas fiscalizando, orientando, mas é essencial que cada condutor, passageiro, pedestre, ciclista, faça a sua parte. Muitas vezes registramos sinistros graves e até perdemos vidas por infrações que poderiam ser evitadas”, destacou.

Redução de sinistros

O Governo de Mato Grosso vem reforçando a atuação para redução dos sinistros de trânsito dentro das estratégias do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS).

O objetivo do Pnatrans é reduzir pela metade, até o ano de 2028, o índice de acidentes de trânsito com mortes e feridos em todo Brasil. Pelo plano, estão estabelecidas diretrizes para que os órgãos e entidades de trânsito executem as políticas públicas de prevenção aos acidentes sustentadas por seis importantes pilares: gestão, infraestrutura viária, segurança veicular, educação para o trânsito, atendimento a vítimas e fiscalização.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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