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Confeiteira investe em equipamentos e amplia seu negócio com crédito da Desenvolve MT

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Rosilene Vilela, empreendedora no ramo da confeitaria, transformou sua paixão em uma empresa de sucesso com o apoio da Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso – Desenvolve MT. Junto com o marido, a empresária, que cozinhava bolos por hobby, deu o primeiro passo para empreender. Ela expandiu suas atividades com o financiamento da Desenvolve MT por duas vezes.

O negócio começou pequeno. Com a decisão de crescer, Rosilene se juntou ao crescente número de mulheres empreendedoras em Mato Grosso, inaugurando o negócio Rose Bolos & Doces Finos há 16 anos atrás. Em 2020, a empresária conheceu a Desenvolve MT, devido a orientação do seu contador, e conseguiu o primeiro crédito para investir em uma cozinha industrial, possibilitando a separação do espaço de trabalho de sua cozinha pessoal.

A empresária conta que seu negócio cresceu de modo gradativo – da trufa ao bolo de pote até os bolos decorados. “Consegui meu primeiro financiamento, e veio a pandemia. Na sequência, o Governo baixou os juros e nós fizemos um repactuamento, depois disso pegamos um segundo crédito”, contou.

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O segundo crédito veio com a expansão da confeitaria, por meio da linha Desenvolve Mulher Empreendedora, crédito destinado para mulheres que empreendem em Mato Grosso. Foi quando Rosilene investiu mais uma vez no seu negócio e trocou as geladeiras, utensílios e insumos para os doces e bolos.

“A Rosilene é um bom exemplo de como o apoio certo pode transformar um negócio e fazer ele ter sucesso. Apesar das dificuldades em que ela começou, quando pegou o crédito houve um crescimento porque as reformas permitiram que ela trabalhasse em um ambiente melhor e mais bem equipado, o que aumentou a produtividade”, enfatizou o diretor de Desenvolvimento e Crédito, Hélio Tito.

Atualmente, os pedidos de encomendas podem ser feitos de forma online. Como empreendedora, ela descobriu um meio de equilibrar as contas e viver de forma plena montando seu próprio horário, assim como diversas mulheres. Até novembro de 2024, a Desenvolve MT liberou mais de R$ 26,7 milhões para mulheres empreendedoras, somando 54,74% de todos os créditos liberados pela Agência.

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Crédito

A linha de crédito Desenvolve Empreendedor foi criada através de uma política pública de combate à desigualdade de gênero. Ela tem duas modalidades, uma para mulheres e outra para jovens de até 29 anos. Ambas oferecem até R$ 15 mil em crédito 100% digital com taxas de juros a partir de até 0,37% ao mês e carência de até seis meses. Ela é focada em atender Microempreendedores (MEI), Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP).

*Com supervisão de Clara Campos e Livia Rabani

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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