MATO GROSSO
Conferência Estadual alinha atuação na saúde pública em Mato Grosso
MATO GROSSO
“Este fórum de debate é importante para o aperfeiçoamento da Saúde Pública no Estado. Acreditamos que o diálogo entre gestões é a melhor forma de aprimorar o serviço prestado pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, pontuou o secretário estadual de Saúde, Juliano Melo.
Entre os participantes estão delegados eleitos na etapa municipal, representante do segmento de usuário do SUS, do segmento dos trabalhadores da saúde, do Governo do Estado, dos prestadores de serviços, observadores e convidados.
Conforme a secretária executiva do Conselho Estadual, Lucia Almeida, o grupo debaterá as propostas recebidas das Conferências Municipais de Saúde para definir as diretrizes para a elaboração do Plano Plurianual de 2024-2027 da Saúde Pública do Estado de Mato Grosso.
“O evento é imprescindível para o alinhamento dos trabalhos voltados à saúde em Mato Grosso. Por meio dessa conferência, os gestores e demais profissionais da área debatem amplamente os gargalos e conquistas do SUS para implementarem novas ações que resultem em serviços de qualidade para a população”, diz a gestora.
Na terça-feira (23.05), o credenciamento dos participantes inicia às 15h30 e a abertura oficial do evento será às 19h. A cerimônia contará com uma conferência magna sobre a garantia de direitos e defesa do SUS. Na cerimônia, haverá também a apresentação e homologação do Regimento Interno da 10ª Conferência Estadual de Saúde.
Entre os temas a serem debatidos durante os três dias de encontro estão “o Brasil que temos e o Brasil que queremos”; “o papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas” e o mote “amanhã vai ser outro dia para todas as pessoas”.
Ainda na conferência, serão realizadas a apresentação e votação das propostas para a 17ª Conferência Nacional de Saúde e eleição de delegados para o encontro nacional.
Confira a programação completa em anexo.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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