MATO GROSSO
Conselheiro Antonio Joaquim participa de evento sobre programa de aperfeiçoamento de gestão de escolas no RJ
MATO GROSSO
O presidente da Comissão Permanente de Educação e Cultura do Tribunal de Contas de Mato Grosso (Copec/TCE-MT), conselheiro Antonio Joaquim, participou, na sexta-feira (26), no Rio de Janeiro, do evento de apresentação do Programa Ciência e Gestão pela Educação (PCGE), organizado pelo Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCM-RJ).
A participação objetivou conhecer mais sobre o experimento de aprimoramento da gestão de escolas, na perspectiva de adesão ao programa. Durante a apresentação, foi detalhada a metodologia desenvolvida e aplicada na rede de ensino. O PCGE é resultante de um acordo técnico-científico entre o TCM-RJ, a Universidade de Cambridge e a Secretaria Municipal de Educação.
O programa completou seis anos de atividade e, somente em 2023, atendeu mais de 80 unidades escolares da rede de ensino do município do Rio de Janeiro. No TCM-RJ, o responsável é o conselheiro Felipe Puccioni, que apresentou o PCGE durante o evento.
Segundo o conselheiro Antonio Joaquim, todas as inovações que buscam o aperfeiçoamento das políticas públicas voltadas à educação devem ser analisadas e aproveitadas, dentro do possível e conforme a realidade. “Não é errado copiar o que está dando certo, principalmente se for iniciativa de uma instituição pública similar. Por isso, estamos analisando o programa no âmbito da Comissão Permanente de Educação e Cultura.”
Antonio Joaquim participou do evento a convite do presidente do TCM-RJ e do Conselho Nacional dos Presidentes de Tribunais de Contas (CNPTC), conselheiro Luiz Antonio Guaraná. Também acompanhou a apresentação do PCGE o conselheiro Gilberto Pinto Monteiro, presidente do TCE-MG, e o conselheiro aposentado e presidente da Associação Brasileira de Tribunais de Contas de Municípios (Abracom), Thiers Montebello.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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