MATO GROSSO
Conselheiros do TCE-MT são homenageados com medalha de mérito da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso
MATO GROSSO
A honraria foi entregue durante evento em comemoração aos 39 anos da Esmagis-MT.
O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, o vice-presidente, conselheiro Guilherme Antonio Maluf, o corregedor-geral, conselheiro José Carlos Novelli, e o supervisor da Escola Superior de Contas, conselheiro Waldir Teis foram homenageados com a Medalha de Mérito Acadêmico Professor Desembargador Mauro José Pereira. A honraria foi entregue na noite desta quinta-feira (13), durante evento em comemoração aos 39 anos da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT).
Em seu discurso, o conselheiro-presidente relembrou a história do desembargador Ernani Vieira de Souza, responsável pela criação da unidade de ensino. “Tive o prazer de ser amigo do desembargador Ernani e fico muito feliz em ver o quanto essa instituição evoluiu desde a sua fundação. É uma escola importantíssima, que vem preparando os juízes para que possam atender cada vez melhor a população.”
Sérgio Ricardo ainda aproveitou o momento para anunciar a criação de um curso de doutorado em parceria com o Poder Judiciário. “O Tribunal de Contas, por meio da Escola Superior de Contas, tem feito muitas parcerias e, muito em breve, formalizaremos mais uma parceria com o Tribunal de Justiça, desta vez para o lançamento de um curso de doutorado. É uma ação no sentido de contribuir com a Educação, no sentido de servirmos melhor a sociedade.”
O histórico de parcerias com o TCE-MT também foi destacado pela presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino da Silva. “As contribuições entre as instituições se tornaram uma rotina. Nossas parcerias vêm somando muita qualidade ao nosso desempenho e, cada vez mais, a gente percebe o quanto faz bem essa somatória de esforços. A contribuição um para com o outro beneficia tanto nossa formação, quanto dos servidores do TCE. São as mãos que se dão, que se juntam e que se fortalecem.”
Da mesma forma, a diretora-geral da Esmagis, desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos, enalteceu o apoio educacional ofertado pelo TCE-MT. “A união com instituições como a Escola Superior de Contas é fundamental para que a Esmagis seja cada vez mais próspera. Prova disso é a elaboração do curso de doutorado, que irá beneficiar nossos alunos.”
Medalha de Mérito
Instituída em 2009, a Medalha de Mérito Acadêmico leva o nome do professor e desembargador Mauro José Pereira, hoje aposentado, em função dos relevantes serviços prestados à Escola, onde já foi conselheiro. Durante o evento, a honraria foi entregue a 47 personalidades que atuam em parceria e contribuem para o desenvolvimento das atividades pedagógicas da unidade de ensino.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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