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Consórcios intermunicipais de Saúde de MT participam de reunião técnica em Cuiabá

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Cerca de 70 pessoas, entre técnicos da SES e representantes dos 16 Consórcios intermunicipais de Saúde de Mato Grosso, participaram, nesta terça-feira (04.10), da 2ª Reunião Técnica realizada em Cuiabá pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT).

Entre as pautas discutidas durante a reunião estão os consórcios nas regiões de saúde; o planejamento regional integrado; a explanação da Portaria nº 2.905, de 13.07.22, do Ministério da Saúde, que regulamenta os consórcios no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); e da Portaria nº 488, de 13.07.22, da SES, que regulamenta o incentivo financeiro estadual do Programa de Apoio ao Desenvolvimento e Implementação dos Consórcios Intermunicipais de Saúde (PAICI), que passou de R$ 820.553,41 para R$2.392.724,54 mensais.

“Esta reunião visa fortalecer a região de saúde e explanar as adequações que estamos promovendo. Há 10 anos, os consórcios de saúde vinham com incentivo financeiro ínfimo do estado e, neste ano, pela resolução CIB/MT nº 087, o repasse foi atualizado, fortalecendo ainda mais o trabalho dos consórcios nas regiões de saúde”, diz o secretário adjunto de Atenção e Vigilância à Saúde da SES, Juliano Melo.

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A coordenadora de Consórcios em Saúde da SES, Ester Reis, acredita que, por meio deste incentivo, o principal beneficiado será o usuário do SUS, que terá acesso ao serviço de saúde com qualidade em sua própria região, sem precisar se deslocar para outra.

“Para um trabalho alinhado no sistema público, além dos investimentos financeiros, é imprescindível que todos estejam na mesma frequência, visando e desenvolvendo o mesmo modelo de serviço com base na excelência. Por isso essa reunião técnica se faz necessária”, conclui Ester.

Participaram do encontro os secretários executivos e técnicos dos Consórcios Intermunicipais de Saúde e diretores e técnicos dos Escritórios Regionais de Saúde da SES.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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