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Corpo de Bombeiros registra mais de 100 ocorrências de queda de árvores em Mato Grosso

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As equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) atenderam um total de 198 ocorrências para retirada de árvores que caíram em vias públicas durante as intensas chuvas com forte ventania em Mato Grosso.

Conforme dados do relatório de ocorrência do CBMMT, ainda em dezembro do ano passado, período de início das chuvas, foram contabilizados a queda de 101 árvores. Em janeiro de 2022, com maior volume de chuvas, foram 97 árvores derrubadas durante os temporais.

Com relação a outras ocorrências, foram contabilizados: (5) atendimentos por inundação, (2) deslizamento, (5) enchentes e (1) desabamento. Todas tiveram apenas danos materiais, sem registro de vítimas férias ou óbitos nesses acidentes de causados pelos desastres naturais.

O Comandante do 1° Batalhão Bombeiro Militar (1°BBM), tenente-coronel BM Mario Henrique Faro Ferreira, recomenda atenção redobrada da população para evitar grandes danos materiais e acidentes fatais.

“Se estiver chovendo forte e trovejando, é importante ficar dentro de casa, retirar os aparelhos elétricos da tomada para evitar curto-circuito. Caso esteja na rua, procure abrigo em locais cobertos, evite ficar embaixo de árvores. Além disso, não transitar em locais alagados, para evitar queda em buracos e bueiros sem tampa. Com enorme volume d’água turva, não é possível visualizar os locais de risco”, explicou o bombeiro militar.

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Outra importante orientação é para os motoristas que devem evitar estacionamento de veículos em vagas que estejam muito próximas ou embaixo de árvores para que o carro não seja atingido, em caso de queda total ou quebra de grandes galhos.

Banhos em lagos e rios

O Estado de Mato Grosso está na rota com risco temporais, com previsão de chuvas de 30 até 60 mm, acompanhadas de ventos que podem atingir de 60 a 100 km por hora, conforme alerta emitido pela Defesa Estadual Civil.

O volume do nível das águas nos rios está subindo, e para evitar acidentes por afogamento os banhistas devem evitar visitas e até mesmo a entrada em rios, lagos e cachoeiras mesmo quando não esteja chovendo no local. O alerta é devido ao fenômeno (cabeça d’água), bastante propício neste período. Pode chover intensamente em determinados pontos, como na cabeceira do rio e elevar o nível da água. Neste caso, os banhistas podem ser surpreendidos e arrastados pela forte correnteza.

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Serviço

Em caso de emergência durante ou após as chuvas, entre em contato com o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso pelo fone 193.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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