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Corregedoria Geral fortalece decisões estratégicas da gestão e contribui para aperfeiçoamento do controle externo

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Aliando sua missão basilar à inovadora ferramenta de transparência, a Corregedoria Geral do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) buscou aprimorar sua atuação ao longo do biênio 2022/2023. Sob a liderança do corregedor-geral, conselheiro Guilherme Antonio Maluf, trabalhou pelo fortalecimento das decisões estratégicas da gestão e contribuiu para o aperfeiçoamento do controle externo mato-grossense.

Para tanto, com apoio da Presidência, lançou o Painel Calculadora, plataforma eletrônica que tem por princípio básico mensurar a eficiência e eficácia interna. “As funcionalidades dessa ferramenta incluem a organização e a autoavaliação dos servidores, assegurando a produtividade e a entrega de resultados. Quem controla precisa demonstrar que pode ser controlado e a plataforma permite o autocontrole do Tribunal”, declarou o corregedor-geral.

Foto: Thiago Bergamasco
Corregedor-geral do TCE-MT, conselheiro Guilherme Antonio
Maluf, durante lançamento do Painel Calculadora.

Conforme Maluf, o Painel Calculadora é uma moderna ferramenta de transparência, que vai ao encontro de uma das metas estipuladas e cumpridas pelo conselheiro-presidente, José Carlos Novelli, no biênio: a redução do estoque processual do órgão. “Quando constatado um passivo muito grande de processos nos setores, um patamar abaixo do esperado, é possível correr atrás imediatamente para reduzir os estoques e alcançar a excelência nas ações.”

Nesse contexto, a plataforma também auxilia nas atribuições da Corregedoria de avaliar o cumprimento das metas dos prazos processuais e auxiliar no gerenciamento de riscos, por meio de uma atuação preventiva.

Além disso, na frente orientativa e do controle disciplinar dos servidores e membros, com base nos princípios éticos e legais e sempre buscando contribuir para a efetividade do controle externo, realizou todas as campanhas internas previstas no planejamento, como contra o assédio e a da ética.

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Intercâmbio de conhecimento

Servidores da Corregedoria Geral no Encontro Nacional de
Corregedorias, Controles Internos e Ouvidorias dos Tribunais
de Contas do Brasil (ENCCO 2023), em Natal (RN).

Outro ponto destacado por Maluf foi o intercâmbio de conhecimento com corregedorias de outros Tribunais de Contas do país. “Representantes da Corregedoria do Tribunal de Contas de Mato Grosso estiveram em outros estados levando nossa experiência e buscando experiências exitosas, essa era outra meta da nossa gestão que foi cumprida”.

Como exemplo, citou a participação dos servidores na elaboração das Cartas Compromisso que vão orientar as ações de controle e governança nas Cortes de Contas brasileiras ao longo de 2024. As metas foram apresentadas em Natal (RN), no encerramento do Encontro Nacional de Corregedorias, Controles Internos e Ouvidorias dos Tribunais de Contas do Brasil (ENCCO 2023).

O objetivo é que as Cartas estabeleçam prioridades, de forma que a atuação dos órgãos seja padronizada com base em princípios comuns. Para tanto, a Carta das Corregedorias propõe 29 itens, incluindo a elaboração de planos para correições, a instituição de códigos de ética, o combate ao assédio moral e sexual e a todos os tipos de discriminação.

Em parceria com a Corregedoria Geral do TCE-SC, a Corregedoria Geral do TCE-MT também elaborou questionário respondido por todos os tribunais do país. O trabalho levou em consideração o Marco de Medição de Desempenho (MMD-TC) e resultou em diagnóstico apresentado durante o evento.

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“A partir dos dados levantados, foi desenvolvido um dos tópicos que compõem a Carta Compromisso das Corregedorias. Sempre buscamos contribuir, trazendo soluções, boas práticas e normativos. A ideia é unirmos forças para modernizar e garantir mais eficiência ao controle externo”, disse o corregedor-geral.

Ao longo do biênio também foram criados relatórios de desempenho, publicadas instruções normativas, além das ações relacionadas às correições. Vale destacar que TCE-MT é um dos poucos Tribunais de Contas do país que faz uma correição continua, um controle de prazo processual contínuo, o ano todo. O trabalho é no sentido de apoiar o controle externo no aspecto de implementar e fomentar a agilidade processual, buscando uma maior eficiência.

O trabalho desenvolvimento em Mato Grosso foi destaque, inclusive, no Encontro Nacional realizado em Natal. A atuação preventiva na tramitação de processos, os modelos e indicadores relacionados às correições realizadas na Corte de Contas, foram apresentados em grupo de trabalho (GT) e apontados como referência para outros tribunais durante os debates. Tanto é que o Plano Anual de Correição considerou a planilha de risco já adotada no âmbito da Corte mato-grossense.

 

Secretaria de Comunicação/TCE-MT
E-mail: imprensa@tce.mt.gov.br
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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