MATO GROSSO
Cridac celebra 47 anos com festa junina para pacientes e servidores
MATO GROSSO
Participaram do arraial cerca de 300 pacientes e seus familiares, além de servidores do local. A festa foi regada a músicas regionais entoadas pela banda da Polícia Militar de Mato Grosso. Teve ainda pipoca, canjica, algodão doce e outras guloseimas, brincadeiras como pescaria e a tradicional quadrilha.
A ação contou com a parceria do Comando Geral da PM, da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), da Coca Cola e suco Prats.
O secretário Estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, parabenizou os servidores por promoverem um momento de descontração e interação entre os trabalhadores da unidade, pacientes e seus familiares. “O Cridac está celebrando 47 anos de serviços prestados à população e não tem jeito melhor que este para comemorar. A diversão é importante para aliviar a carga do dia a dia dos pacientes e servidores“, diz o gestor.
Encantada com a festa, a noiva da quadrilha, Fátima Leandra da Silva, 19 anos, realiza tratamento no Cridac desde quando tinha um ano de idade. Ela conta que essa experiência vai ficar marcada em sua vida. “Para mim, é uma experiência gratificante que nunca vou esquecer. Eu uso prótese nas duas pernas, isso é uma luta de persistência e hoje posso dizer que sou feliz do jeito que sou. Essa festa veio para me alegrar mais ainda, porque está maravilhosa”, avalia.
Joselha Tibauda, 58 anos, aproveitou o evento para agradecer a unidade especializada por todo suporte que ela recebeu nos últimos anos. Ela teve poliomielite na infância e síndrome pós pólio, que causou paralisia em suas pernas. “O Cridac me dá todo suporte que preciso, como essa cadeira motorizada. Eu precisava vir prestigiar esse momento maravilhoso. Estou muito contente”, diz Joselha.
O Cridac realiza anualmente duas festas para os pacientes, sendo elas no Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro, e de Natal, que ocorre no mês de dezembro. O secretário adjunto de Unidades Especializadas, Luiz Antônio Ferreira, conta que a gestão trabalhou para acrescentar a festa junina no calendário da unidade. O gestor entende que a festa realizada no meio do ano contribui para qualidade de vida do paciente.
“O paciente acaba saindo da rotina de tratamento, assim como o servidor. Juntos eles confraternizam e se divertem. Para nós é importante trabalhar por essas atividades descontraídas”, entende Luiz.
Além das ações assistenciais, a diretora do Cridac, Suely Souza Pinto, informa que o Cridac entrega aos pacientes cadeiras de rodas comum e motorizadas, órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. “Trabalhamos para ofertar toda assistência necessária aos pacientes. Contamos com o apoio da gestão e dos servidores dessa unidade que não medem esforços no atendimento ágil e de qualidade aos usuários do SUS”, pontua
Serviço
O Cridac é uma unidade da rede de cuidado à Pessoa com Deficiência, localizado na Rua G, s/n Bloco A, Centro Político Administrativo. Para mais informações sobre o atendimento prestado pela unidade especializada, entre em contato pelos telefones: (65) 3613-1933 ou 3613-1918.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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