MATO GROSSO
Cuiabá inicia tapa-buracos após as chuvas
MATO GROSSO
Cuidado e atenção. Essas são as palavras que definem a reunião entre o prefeito interino, José Roberto Stopa e lideranças comunitárias, que ocorreu neste sábado (19), na sede da União Coxipoense das Associações de Moradores de Bairro (UCAM) para debater melhorias em prol da Região Sul de Cuiabá.
Na ocasião, os representantes tiveram a oportunidade de trazer à tona seus principais anseios. Dentre eles, os serviços de tapa-buraco, pavimentação, peculiaridades da lei que garante a isenção tarifa de água e esgoto às igrejas e instituições filantrópicas, entre outros.
Após ouvir atentamente as manifestações, Stopa destacou os avanços conquistados pela administração Emanuel Pinheiro em Cuiabá, se comprometendo a ir em busca de soluções referente às demandas locais.
“Estamos com um volume de chuvas de cerca de 70% a mais este ano. As equipes estão trabalhando por toda cidade tapando os buracos nas avenidas principais, porém, os trabalhos precisam ser constantemente refeitos devido às chuvas, hoje, dois dias depois o buraco está aberto novamente, porque grande parte do asfalto que temos é velho. Assim que parar as chuvas, vamos entrar fortemente, com um número de equipes maior para atender a população. Vamos construir um viaduto nas proximidades do Centro de Eventos do Pantanal e a Trincheira da Miguel Sutil, além de mais de R$ 10 milhões para recapeamento. Já falei com o prefeito Emanuel Pinheiro, vamos enviar à Câmara Municipal e em breve vamos ter uma resposta. Vamos avançar muito daqui para frente. Somos uma gestão que temos o maior orgulho de ser parceira do movimento comunitário”, pontuou.
O presidente da UCAM, José Maurício afirmou que o encontro foi bastante produtivo e agradeceu a participação do Executivo Municipal. “Pedimos que a demanda de água dos centros comunitários seja resolvida, devido a uma exigência na lei, além da limpeza e tapa-buracos. Estamos muito contentes e ansiosos para que tudo corra bem”, acrescentou.
Segundo o presidente da Federação Mato-grossense de Associações de Moradores de Bairros (Femab), Walter Arruda, a reunião atingiu o objetivo previsto por meio do alinhamento das ações emergentes que os bairros precisam. “Foi uma reunião para tratar de alguns ajuste, externando toda nossa gratidão em poder estar todos juntos após a pandemia, tendo ao nosso lado uma pessoa (Stopa) que é comprometida com as ações sociais do município, que muito bem está substituindo o nosso titular, Emanuel Pinheiro, dando esperança ao nosso movimento”, reiterou.
Em seu pronunciamento, a vice-presidente da União do Clube de Mães de Cuiabá e presidente do Residencial São Carlos, Rosângela Jobim, reconheceu a valorização feminina conquistada na Gestão Pinheiro. “Antes a gente não tinha vez e voz, pois associação de moradores, em sua maioria, são presididas por homens, mas eis que o prefeito Emanuel Pinheiro entrou e fez uma revolução, dando o devido respeito às mulheres, ouvindo cada uma delas. Sou muito grata por tudo que ele e o Stopa fazem por nós, companheiros na luta diária”, comentou.
Estiveram presentes também representantes municipais da classe cristã e segurança pública. Contudo, um café da manhã foi servido.
FONTE/ REPOST: REDAÇÃO FOLHAMAX


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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