MATO GROSSO
Curso gratuito de empreendedorismo digital para profissionais da cultura está com inscrições abertas
MATO GROSSO
As inscrições para o curso gratuito de ‘Empreendedorismo digital – gestão de tráfego e dropshipping’, estão abertas para profissionais da cultura criativa. Ao todo, são oferecidas 300 vagas para aulas presenciais ministradas em Cuiabá. As primeiras turmas começam a qualificação no dia 13 de fevereiro.
As inscrições podem ser feitas pela internet.
O curso é realizado pelo Instituto Inclusão, Cidadania e Ação (Inca) em parceria com o Instituto Villa’s, e patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), por meio de emenda parlamentar.
A capacitação abrange conteúdos de empreendedorismo digital com foco no tráfego patrocinado e no modelo de negócio de dropshipping, ou seja, a empresa utiliza o comércio online, oferecendo produtos sem manter um estoque, e concentra as atividades na marca, nas vendas e no relacionamento com os clientes. Assim, os proprietários contam com empresas parceiras para a reserva e entrega do produto.
As quatro primeiras turmas, cada uma com 25 alunos, começam o curso no dia 13 de fevereiro. Serão 30 horas de capacitação, divididas em duas semanas de aula, ministradas de segunda a sexta, no período matutino ou vespertino. Os participantes também terão três dias de aulas práticas via aplicativo Zoom. Ao todo, serão 12 turmas presenciais. Podem se inscrever pessoas com 14 anos ou mais. Também haverá outras turmas para início das aulas em 27 de fevereiro e 13 de março.
Serviço
Os cursos serão realizados na sede do Instituto Villa’s, localizado no bairro Dom Aquino, em Cuiabá, no prédio do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Humano, localizado na Avenida General Mello, 2798 – Campus Elisios.
Inscrições pelo site: https://www.institutovillas.com.br
Mais informações pelo contato (65) 99355-7573 ou @institutoincamt
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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