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Da tribuna, vereador revela que está sendo ameaçado de morte

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O vereador de Cuiabá, Sargento Vidal (Pros), usou a tribuna da Câmara Municipal para relatar ameaças que vem sofrendo pelo celular. Segundo ele, o episódio está ligado ao caso do Parque Mãe Bonifácio, no início deste mês, quando ele foi atacado por dois homens com faca.  

Segundo o parlamentar ele recebeu 4 mensagens na noite dessa quarta-feira (16) com ameaças a sua vida. “Oi sua mãe morreu, agora chegou sua vez kkk (…) Antes da eleição bebê, você vai morrer. Cuidado, anda sempre atento, sempre acontece bala perdida (…) Você não é valente, vem me pegar. Porque eu vou te pegar”, relatou o parlamentar ao ler as mensagens.  

Ainda de acordo com Vidal, a pessoa chegou a enviar a localização onde estava, em um bar da capital. O vereador disse que foi ao local, porém, ninguém apareceu.  

“Não sei se ele está ouvindo agora. Esse medroso esteve lá. E se ele esteve lá, se comportou como um rato de esgoto, tremendo pelos cantos porque ele não apareceu”, disse.  

“Avisar esse sujeito que não duvido que seja do Parque Mãe Bonifácia, porque quem vai roubar não dá 4 facada na vítima, como aconteceu comigo, onde ele tentou me esfaquear duas vezes e o parceiro dele mais duas. Se eu não tivesse um pouco de destreza, eu não estaria aqui hoje”, completou.  

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Segundo o vereador, ele já possui informações de quem enviou as mensagens e pra quem ele estaria trabalhando.   

 

O caso

No último dia 9 de fevereiro, Vidal relatou em suas redes sociais momentos de tensão quando fazia sua caminhada matinal quando houve o crime.  Segundo o vídeo publicado pelo legislador, era 5h quando chegou ao parque e garoava no momento. Havia muitos carros estacionados e pessoas praticando atividades físicas, porém menos do que o habitual por conta da chuva.    

Ele contou que começou seus exercícios e, cerca de 800 metros longe da entrada do parque, foi abordado por dois suspeitos armados com faca. Um deles chegou pelas suas costas e o outro o atacou pela frente.   “Era a primeira volta minha, logo na descida, dois elementos com faca. Os dois vieram para cima de mim. ‘É um roubo, perdeu’. O que estava na frente veio e tentou me furar. Não tive opção, joguei ele para frente, caiu no chão e fui tentar pegar a faca. Nesse momento o outro tentou me atacar. Que opção que eu tinha? Correr (sic)”.

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Ele correu dos criminosos e, logo adiante, encontrou uma moça apavorada dizendo que tinha sido atacada também. “Eu não podia correr e deixar ela na fogueira, né (sic)”, conta.   Nesse momento, o vereador afirma que pegou um pedaço de madeira na mata e enfrentou o criminoso que o perseguia ainda. A dupla fugiu sentido a avenida Miguel Sutil.  

Minutos depois, o policial e a primeira vítima encontraram com uma segunda jovem relatando que também tinha sido atacada pelos criminosos com faca. 

“Pensa quantas pessoas não foram vítimas desses criminosos hoje aqui. Eu sempre vi pessoal da segurança aqui, de moto. E hoje, nada, ninguém. Não encontrei. Peço que volte o policiamento para cá, porque é muita gente aqui de manhã e a tarde. Vagabundo aqui nada de braçada”, apela o vereador.

FONTE/ REPOST: Jessica Bachega e Pablo Rodrigo – GAZETA DIGITAL 

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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