MATO GROSSO
Defensoria realizou mais de 375 mil atendimentos em 2024, números estão disponíveis no site
MATO GROSSO
Com o Defensoria em Números, os usuários poderão acompanhar atualizações em tempo real de diversos indicadores fundamentais da atuação da DPEMT
A Defensoria Pública Estadual acaba de lançar uma nova funcionalidade em seu site para aprimorar a transparência e a acessibilidade das informações relacionadas aos serviços prestados. Intitulada “Defensoria em Números”, essa ferramenta inovadora oferece aos cidadãos uma visão em tempo real de diversos indicadores fundamentais da atuação da Defensoria Pública.
Com o “Defensoria em Números”, os usuários poderão acompanhar atualizações instantâneas sobre o número de atendimentos realizados, audiências agendadas, processos recebidos, ações ajuizadas e peticionamentos efetuados. Essa iniciativa visa não apenas promover a transparência das atividades da Defensoria, mas também permitir que a população tenha um acesso facilitado aos dados que refletem o trabalho realizado em prol da justiça e da defesa dos direitos dos cidadãos.
A defensora pública-geral, Luziane de Castro, disse que a ferramenta é uma forma de prestar contas para a população. “A Defensoria Pública apresentando em seu site em tempo real uma parte dos seus atendimentos é mais um compromisso da gestão de prestar contas para população e também para outros órgãos e instituições, porque é um orçamento público que deve se retornado para a população e, no momento em que a gente apresenta isso em nosso site, estamos dando uma publicidade de onde está sendo investido todo os recursos que entram para a Defensoria”.
O “Defensoria em Números” é mais um passo na busca por uma Defensoria Pública cada vez mais acessível, transparente e eficiente. Essa ferramenta não apenas empodera os cidadãos com informações relevantes, mas também serve como um importante mecanismo de avaliação e aprimoramento das políticas públicas voltadas à defesa dos direitos fundamentais.
“Eu vejo como mais um ponto positivo de ser transparente, de dar publicidade para as ações da Defensoria Pública e principalmente provar o quanto somos eficientes; que com poucos recursos já fazemos muita coisa”, completou Luziane.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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