MATO GROSSO
Deputado revela que foi barrado em bairros na campanha e alerta crescimento do CV em MT
MATO GROSSO
O deputado Wilson Santos (PSD) criticou o forte crescimento das facções criminosas em Mato Grosso. Em entrevista, o parlamentar revelou que foi “barrado” de entrar em dois bairros da Cuiabá, por membros do Comando Vermelho, na época que andava em campanha no ano passado.
“No bairro Primeiro de Março e no Joao Bosco Pinheiro fui barrado, intimidado lá. Fui ao secretário de Segurança e comuniquei o fato”, revelou nesta terça-feira (28), em entrevista à Rádio Jovem Pan Cuiabá. Para o político, Mato Grosso está perdendo espaço para as facções, que tem construído um “Estado Paralelo” somente para o crime organizado, inclusive desenfreado.
Já há comerciantes sendo extorquidos pelas facções criminosas, sendo obrigados a pagar uma “taxa de proteção” em Cuiabá. “Esse é o verdadeiro pão de furo que tem que se discutir”, disse.
Wilson Santos aproveitou para criticar o Governo do Estado, quanto à sua atuação diante do avanço célere da criminalidade em Mato Grosso. “Segurança não se faz só com armamento com munição e treinamento de policial. Segurança é um conceito muito mais amplo. O que está acontecendo aqui em Cuiabá, Várzea Grande e em Mato grosso todo é a construção de um Estado paralelo, um Estado do crime, com suas ordens, com suas regras, com seus códigos. O crime organizado em Mato Grosso está montando um estado paralelo, ao estado oficial. Essa é a verdade”, desabafou.
O parlamentar, que reapresentou recentemente na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei para que sejam implantadas câmeras no fardamento policial, considera a medida como um ato bem necessário.
O PL já foi rejeitado em 2021, mas tem ganhado força após novos episódios de confronto com mortes envolvendo policiais militares. Ele revelou que fez um convite aos colegas deputados, a OAB e ao Ministério Público Estadual para irem até São Paulo no dia 13 de maio conhecer a realidade dos militares que já usam o equipamento.
“A questão das câmeras é apenas um detalhe e, querendo ou não, elas serão realidade. Já é realidade em São Paulo, Santa Catarina, e em Rondônia, e deverão ser em todo o País”, afirmou. O deputado Elizeu Nascimento (PL), que é um dos que
se declararam contra a implementação de câmeras, deve ir na viagem acompanhado se declararam contra a implementação de câmeras, deve ir na viagem acompanhado de Wilson.
“Durante o processo eleitoral, o candidato Tarcísio de Freitas, condenou o uso de câmeras nas fardas dos policiais, fez um debate veemente sobre isso. E esse foi um dos pontos de destaque na eleição paulista.E eu respeito quem pensa ao contrário, ele eleito e tomado posse, ele foi conhecer a experiência que ele condenava. Hoje ele manteve as câmeras nas fardas, manteve o coronel Forner no comando deste programa em São Paulo porque argumentos técnicos, estatísticas e números provam isso. O bom policial não tem porque temer, aquele que age cumprindo os procedimentos militares que aprendeu, aquele cumpre o protocolo de cada operação e procedimento não tem o que temer”, explicou.
FOLHA MAX


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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