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Desenvolve MT terá R$ 49 milhões para financiar negócios voltados à inovação

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O novo crédito viabilizará desenvolvimento de novos produtos e processos.

O Governo de Mato Grosso, por meio da Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso – Desenvolve MT, firmou parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do Governo Federal. Por meio do convênio, a Agência terá R$49 milhões para financiar operações para empresas e cooperativas que tenham interesse em desenvolver novos produtos ou processos com foco em inovação.

Apesar de já financiar projetos de implantação e ampliação das empresas mato-grossenses, com a Finep, a Agência irá incentivar o desenvolvimento de negócios inovadores em todo o Estado e torná-los ainda mais competitivos.

O objetivo da parceria é apostar no protagonismo e na inovação da indústria, destacando a importância econômica de Mato Grosso. “Estar presente junto com a Desenvolve MT, debatendo essa questão e ajudando a estruturar projetos que construam uma indústria moderna, contemporânea e inovadora, é a nossa principal tarefa”, afirma Celso Pansera, presidente da Finep.

Para impulsionar a inovação em diversos setores da economia mato-grossense, a Desenvolve MT irá operacionalizar seis modalidades de crédito da Finep: Inovacred, Inovacred Conecta, Inovacred Expresso, Inovacred 4.0, Aquisição Inovadora Saúde e Inovacred Telecom.

Entre os itens financiáveis estão obras civis, aquisição de equipamentos nacionais e importados, matérias-primas, aparelhos de saúde, softwares, consultoria, marketing, patenteamento e licenciamento.

A linha Desenvolve Inovação financia até R$1,5 milhão, com carência de até 24 meses, o prazo pode chegar a 120 meses, e a taxa é a partir de 4,236% + Taxa Referencial (TR) ao ano, a depender do valor do indexador. As garantias incluem Fundo de Aval, Aval de Terceiros, Alienação Fiduciária de Imóveis ou Veículos e a Alienação Fiduciária de Máquinas ou Equipamentos financiados pela Desenvolve MT.

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“Queremos destacar como a Agência também pode ser uma parceira estratégica para empreendedores em busca de inovação. As linhas de crédito são projetadas para apoiar projetos de empreendedores em todo o estado e em vários setores, oferecendo condições especiais para impulsionar negócios inovadores e startups”, destaca Mayran Beckman, presidente da Desenvolve MT.

Cada modalidade apresenta requisitos específicos, como a Inovacred 4.0, que permite o financiamento de negócios que tenham sido implementados por integradoras credenciadas pela Finep, que incluem espaços de coworking e maker, pré-incubadoras, incubadoras, aceleradoras, hubs de inovação, polos e parques tecnológicos.

Crédito

 

A modalidade Inovacred tem um prazo de 96 meses, com até 24 meses de carência. As taxas variam entre TR + 4,236% ao ano para Micro e Pequenas empresas, e Empresas de Pequeno Porte (EPP), e TR + 5,575% ao ano para Médias e Grandes empresas. O financiamento pode ser utilizado em obras civis, aquisição de equipamentos nacionais e importados, softwares, matérias-primas, consultoria, entre outros.

Já a Inovacred Conecta oferece um prazo mais longo, de 120 meses, com 24 meses de carência. As taxas seguem as mesmas condições da modalidade Inovacred. É necessário que os projetos desenvolvam ou aprimorem produtos e processos, destinando no mínimo 15% do valor financiado em parceria com Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs).

A Inovacred Expresso tem um prazo de 72 meses e carência de 24 meses. As taxas permanecem as mesmas das modalidades anteriores. Essa linha é voltada para empresas que tenham recebido apoios de programas como Lei do Bem, Lei de Informática ou Sistema S nos últimos 10 anos. O financiamento abrange a aquisição de equipamentos nacionais, softwares, consultoria, marketing, patenteamento e licenciamento, entre outros.

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Para empresas focadas em digitalização, a Inovacred 4.0 oferece um prazo de 96 meses e carência de 24 meses. As taxas seguem o padrão das outras modalidades para diferentes portes de empresas. O financiamento é voltado exclusivamente para inovações de processos baseados em tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0, implementados por Integradoras credenciadas pela Finep.

Na área da saúde, a modalidade Aquisição Inovadora Saúde possui um prazo de 120 meses e carência de 24 meses, com uma taxa diferenciada de TR + 8,665% ao ano. Esta linha financia a compra de equipamentos médicos, aparelhos ortopédicos, instrumentos de terapia respiratória e outros itens relacionados, sendo necessário comprovar a aquisição dos equipamentos.

Por fim, a Inovacred Telecom utiliza recursos do Funttel (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações) e oferece um prazo de 96 meses, com 24 meses de carência. As taxas seguem o padrão de TR + 4,236% ao ano para Micro e Pequenas empresas, e Empresas de Pequeno Porte (EPP), e TR + 5,575% ao ano para Médias e Grandes empresas. O financiamento cobre obras civis, aquisição de equipamentos, softwares, consultoria, matérias primas, materiais de consumo, serviços de terceiros e outros itens.

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Alunos de escola técnica da Seciteci desenvolvem tijolo sustentável à base de algodão

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Estudantes da Escola Técnica Estadual (ETEC) de Campo Verde desenvolveram um tijolo feito à base de resíduos de algodão, que pode reduzir a temperatura dos ambientes e valor das obras, além de ajudar o meio ambiente. O projeto foi elaborado no curso Técnico em Têxtil da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).

Chamado de “EcoTijolo”, o projeto teve início com a coleta dos resíduos sólidos gerados no beneficiamento do algodão, uma das principais culturas agrícolas de Campo Verde. Foram usados caroços, fibras residuais e partículas, que foram então secados ao sol para remoção de umidade e triturados.

De acordo com os alunos, o uso dos resíduos (fibrilha) reduz o custo de produção, o que deixa o produto mais atrativo economicamente. Posteriormente, o material foi misturado com proporções específicas de areia e cimento, passando depois por testes laboratoriais que comprovaram uma resistência similar a dos tijolos convencionais.

Participaram do trabalho os estudantes: Evandro Carlos Almeida de Aguiar, João Gabriel de Oliveira Mello, João Kelwin Nunes Pereira, Karllos Henrik de Azevedo Alves e Victor Gabriel dos Santos.

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A orientadora do projeto, Manoela Lara Dias, afirma que esse é mais do que um exemplo de inovação tecnológica. Segundo ela, é uma solução prática que une o setor agrícola, educacional e social em prol de um futuro mais sustentável e inclusivo.

“Ideias como essa colocam a Escola Técnica de Campo Verde como referência em sustentabilidade, enquanto transforma os resíduos em possibilidades”, avalia a professora.

Manoela também destacou o potencial do projeto em fortalecer laços entre a Escola Técnica e a comunidade.

“A utilização de EcoTijolos em obras locais, como escolas, centros comunitários e residências, reforça o impacto social do projeto. Os alunos envolvidos ganharam novas habilidades práticas e uma visão empreendedora, formando uma geração de profissionais comprometidos com soluções criativas e sustentáveis para os desafios atuais”.

 

Os resultados da fabricação do Ecotijolo com resíduos de algodão demonstraram alta viabilidade técnica e ambiental. Isso porque, além de reduzir o desperdício gerado pela cultura do algodão, contribui para a preservação ambiental ao minimizar a extração de recursos naturais e a emissão de carbono. Também alia economia circular e eficiência energética, promovendo construções mais ecológicas e acessíveis. Chama atenção ainda o fato desse tipo de material deixar as construções mais frescas.

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O estudante Evandro Carlos ressalta que o apoio da escola foi importante para o desenvolvimento do projeto, principalmente por parte da professora orientadora. Cita ainda que o desenvolvimento do trabalho contribui com o processo de aprendizagem.

A Seciteci conta atualmente com 15 escolas técnicas. Em 2025, serão 17 unidades ofertando cursos vocacionados para demandas de cada região de Mato Grosso, como Agronegócio, Agricultura, Enfermagem, Meio Ambiente, Saúde Bucal, entre outros.

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