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“Destaque no Ideb é reconhecimento pela dedicação e pelos esforços conjuntos para a melhoria na educação”, diz diretor de escola com a nota mais alta de MT

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Sete escolas militares estão entre as 10 melhores de ensino em MT

O diretor da Escola Militar Tiradentes 2º sargento PM Claudemir Franca Maciel, de Sinop, tenente-coronel Manoel Dantas, afirmou que o bom desempenho da unidade escolar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb 2023, é fruto de um esforço conjunto para a melhoria da educação mato-grossense.

Dantas é gestor da escola que recebeu a nota mais alta no Ideb 2023, em relação ao Ensino Médio, entre as demais da Rede Estadual de Ensino. A unidade de ensino obteve o índice 5,9.

“Esse reconhecimento é fruto de uma ação conjunta e esforços mútuos de toda a comunidade escolar policiais militares, servidores em parceria com a família e sociedade local, e principalmente o empenho, o esforço e a dedicação dos estudantes aos estudos”, afirmou.

Sete Escolas Militares Tiradentes, coordenadas pela Polícia Militar, estão entre as 10 instituições de Mato Grosso com as melhores notas no Ideb 2023 em relação ao Ensino Médio, segundo números divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta semana. As escolas de Mato Grosso com os 10 melhores desempenhos alcançaram ou superaram a meta nacional de nota 5,2.

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A aluna do 1º Ano da Escola Militar Tiradentes 2º sargento PM Claudemir Franca Maciel, Helisa Custódio de Abreu, declarou estar orgulhosa em fazer parte da escola militar que ficou em primeiro lugar do ranking.

“Estou muito orgulhosa desse resultado, porque isso é algo muito importante para nossa comunidade escolar. Esse desempenho dos colegas reflete a qualidade da nossa escola e mostra quanto os nossos professores se dedicam para aplicar atividades que realmente fazem diferença no nosso aprendizado”, comemorou.

A Escola Militar Tiradentes Cabo PM Israel Wesley Prado de Almeida, de Juara, aparece em seguida no ranking, com 5,7 no Ideb.

As Escolas Militares Tiradentes Coronel PM Celso Henrique Souza Barbosa e Cabo Antônio Dilceu da Silva Amaral, de Nova Mutum e Sorriso respectivamente, alcançaram o índice de 5,5. A Escola Estadual Militar Tiradentes Soldado PM Adriana Morais Ramos, de Lucas do Rio Verde, obteve nota 5,4.

Já a Escola Estadual Militar Tiradentes e a Escola Estadual Militar Tiradentes 1º Tenente PM Salomão Fernandes Ferreira Piovesan, de Cuiabá e Tangará da Serra respectivamente, alcançaram o índice de 5,2.

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O resultado do Ideb leva em consideração o  desempenho dos estudantes nas provas de português e matemática do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), aplicadas a cada dois anos, e as taxas de aprovação escolar.

De forma geral, o Ideb atestou a melhoria no desempenho do Ensino Médio nas escolas públicas de Mato Grosso, que tiveram o segundo maior avanço de todo o país e ocupam a 8ª posição no ranking nacional.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, relembrou que Mato Grosso possui 23 escolas militares e parabenizou os gestores militares, professores e alunos pela dedicação, esforço e reconhecimento que obtiveram com esse alcance.

“Quero parabenizar todos os professores, alunos e pais que confiam na Polícia Militar e no sistema híbrido entre a PM e a Secretaria de Estado de Educação. Tenho certeza que essas sementes irão germinar em excelentes frutos. Que nossos diretores continuem incentivando os alunos a nunca desistirem de adquirir conhecimento, pois é a única forma de transformarmos nossa vida”, enfatizou coronel Mendes.

 

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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