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Detran capacitou mais de 1,3 mil agentes para orientação e fiscalização em Mato Grosso

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A Escola Pública de Trânsito, do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), capacitou 1.309 agentes em 2023, nos cursos de Atualização de Agente de Trânsito, Formação de Agente de Trânsito e Práticas de Fiscalização de Trânsito em Operações Integradas.

O alcance das capacitações deste ano representa um aumento de 1.883% no número de alunos, em comparação com 2022, quando apenas 66 servidores partciparam da qualificação dos agentes de segurança viária para o desempenho das atividades de fiscalização de trânsito no Estado.

Foram ofertadas, ao longo de 2023, dez turmas do Curso de Atualização de Agente de Trânsito, que proporcionaram a formação continuada dos agentes do Detran, Polícia Militar e dos órgãos municipais de trânsito de municípios como Alta Floresta, Colíder, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Rondonópolis e Várzea Grande.

“Com o aumento das qualificações, é possível perceber o investimento realizado no processo de formação inicial e continuada dos agentes de segurança viária aptos ao desempenho das atividades de fiscalização de trânsito. A oferta das várias turmas contou com a parceria da Polícia Militar, por meio da Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa (DEIP) e do Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário (BPMTran)”, destacou a coordenadora da Escola Pública de Trânsito do Detran, Renata Freitas.

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Ao todo, a Escola Pública de Trânsito emitiu 1.532 certificados na área da segurança viária, chegando ao total de 54.364 horas de capacitação integradas, ampliando os municípios alcançados com as formações na área de educação para o trânsito.

Somando a esse resultado, a Escola Pública também realizou, em parceria com a Universidade da Polícia Rodoviária Federal, a formação de 47 agentes de segurança viária do Detran e do Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário da Polícia Militar.

“Para o ano de 2024, a parceria estabelecida com a Polícia Militar será ampliada, mediante atuação conjunta da Escola Pública de Trânsito e da Escola Superior de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (ESFAP), da Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa (DEIP) e do Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário (BPMTran), visando a intensificação da promoção da formação inicial e continuada do efetivo policial”, enfatizou a coordenadora da Escola Pública de Trânsito do Detran, Renata Freitas.

Também para 2024 já foram estabelecidas novas parcerias para oportunizar a realização de novos cursos, como o Curso de Noções Básicas de Defesa Pessoal, em colaboração com a Academia de Polícia da Polícia Judiciária Civil; o Curso de Procedimentos Iniciais em Emergência de Trânsito, em colaboração com o Corpo de Bombeiro Militar; e o Curso de Capacitação de Educadores de Trânsito, em colaboração com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

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Para a diretora de Educação e Fiscalização de Trânsito do Detran-MT, Adriana Carnevale, as parcerias evidenciam o compromisso da Escola Pública de Trânsito com a promoção da educação na área da segurança viária na perspectiva da garantia do trânsito seguro e a consequente redução do número de mortes e lesões no trânsito no território mato-grossense, conforme preconiza o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) do qual Mato Grosso faz parte.

O presidente do Detran-MT, Gustavo Vasconcelos, reforçou que, com a criação da Diretoria de Educação e Fiscalização, muitas ações estão sendo realizadas com enfoque na educação para o trânsito e o aumento da fiscalização.

“Estamos investindo nas capacitações, formações, que refletem diretamente na melhoria da qualidade do atendimento prestado ao cidadão e também na construção de um trânsito mais seguro a todos”, ressaltou.

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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