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Detran-MT adota tecnologia de inteligência artificial para vistoria e emplacamento de veículos

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O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) implantou um sistema de inteligência artificial para aumentar a segurança, transparência e celeridade nos processos e procedimentos do emplacamento de veículos e vistoria veicular realizados em Mato Grosso pelas empresas credenciadas ao órgão.

De abril a novembro deste ano, foram realizadas 95.601 vistorias veiculares no Estado já de forma eletrônica e 293.173 veículos foram emplacados no padrão Mercosul passando pelo sistema de inteligência artificial, no período de novembro de 2022 a 11 de novembro de 2023.

O serviço de vistoria pelas empresas credenciadas é iniciado com a validação facial, em tempo real, do vistoriador e do condutor do veículo a ser vistoriado. É feita a leitura eletrônica da placa do veículo, do OCR (Reconhecimento de Caractere Óptico) do chassi e do número do motor. O sistema permite ao Detran o georeferenciamento para identificação em tempo real do horário e local onde está sendo realizada a vistoria pelas empresas.

O sistema inibe adulteração e clonagem, através dos mecanismos de segurança, sendo realizada a verificação eletrônica da regularidade do chassi conforme os padrões internacionais, motor, marca, modelo e cor.

Conforme o diretor de Habilitação e Veículos do Detran-MT, Alessandro de Andrade, o Detran-MT foi o primeiro no País a exigir a inteligência artificial nos sistemas de vistoria. “São etapas e requisitos de segurança importantes que reduzem a chance de fraudes e erros, tornando o serviço de vistoria mais seguro e transparente”, destacou.

Os laudos de vistoria de veicular são utilizados em várias modalidades de processos de veículos tais como para transferência de propriedade, mudança de característica, troca de placa, dentre outros, abarcando cerca de 80% dos processos realizados pelo Detran-MT.

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Atualmente, 77 empresas de vistoria veicular estão credenciadas junto ao órgão de trânsito.

Emplacamento

Quanto à segurança no ciclo de estampagem da placa Mercosul, no final de 2022 o Detran-MT regulamentou o sistema informatizado de auxílio a fiscalização e gerenciamento de emplacamento de Identificação Veicular em Mato Grosso, que já é utilizado pelas 125 empresas estampadoras de placa credenciadas junto ao órgão.

A regulamentação foi criada com base no artigo 8º, III da resolução nº 969/2022 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que definiu como responsabilidade do Detran a fiscalização das atividades dos estampadores de placa nos veículos automotores, bem como no artigo 22 da Lei Federal nº 9.503, que estabelece como competência do órgão estadual o emplacamento dos veículos.

Com o sistema informatizado, o Detran consegue rastrear as Placas de Identificação Veicular – PIV, identificar o estampador, o veículo estampado, o proprietário do veículo, o local do emplacamento e o cumprimento das obrigações fiscais, como a emissão da Nota Fiscal, garantindo, assim, maior segurança na fiscalização do serviço de emplacamento no Estado.

O presidente do Detran-MT, Gustavo Vasconcelos, destacou que a modernização tecnológica para promover a segurança nos procedimentos de veículos é mais um dos avanços conquistados na atual gestão na entrega de serviços cada vez melhores ao cidadão mato-grossense.

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“Desde 2019 estamos fortalecendo os processos utilizando de recursos tecnológicos para melhor atender a população. Iniciamos na formação de condutores, com a implantação do sistema de telemetria em todos os veículos das autoescolas bem como o monitoramento das aulas teóricas e práticas, através da biometria e reconhecimento facial. E agora implementamos essa tecnologia a fim de garantir mais segurança nas vistorias veiculares e estampagem de placas no Estado”, ressaltou Vasconcelos.

O presidente lembrou ainda que, atualmente, o Detran de Mato Grosso já é referência para os demais Detrans no Brasil em diversos procedimentos de Veículos e Habilitação, devido ao aprimoramento constante em segurança e tecnologia, com índice de inovação e segurança do sistema de trabalho e de qualidade e eficiência ao cidadão.

“Nos últimos dois meses já recebemos a visita dos gestores dos Detrans do Espírito Santo, Santa Catarina, Brasília, que conheceram o sistema e tiveram oportunidade de acompanhar o funcionamento do sistema na prática, junto às empresas credenciadas de vistoria e estampagem de placas”, disse.

Serviço

Tanto o serviço de vistoria veicular quanto o de emplacamento o cidadão pode iniciar a abertura do processo pelo aplicativo MT Cidadão. Depois, a vistoria e o emplacamento devem ser realizados de forma presencial, em alguma unidade do Detran ou nas empresas credenciadas.

Consulte nos links abaixo as empresas credenciadas ao Detran:

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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