MATO GROSSO
DIA MUNDIAL DA PELE: SUA PELE FALA, E MERECE SER OUVIDA
MATO GROSSO
Neste 8 de julho, celebramos o Dia Mundial da Saúde da Pele, uma data internacional que chama a atenção para um tema por vezes reduzido à estética, mas que na verdade envolve saúde, ciência, prevenção e bem-estar. Criada pela ILDS (International League of Dermatological Societies) e pela ISD (International Society of Dermatology), a campanha deste ano tem um marco especial: a participação oficial da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) no movimento global, com o lema “Sua pele fala, só o dermatologista entende.”
E é exatamente essa escuta atenta — técnica, clínica e humana — que norteia o trabalho da Dra. Sullege Suzuki, médica dermatologista com trajetória sólida na área e reconhecida por sua abordagem científica, ética e centrada no paciente. Para ela, a pele é capaz de expressar desequilíbrios internos, sinais silenciosos de doenças e também impactos emocionais.
“Cada mancha, lesão ou alteração na pele precisa ser analisada com profundidade. Dermatologia é ciência. É investigação. E o olhar do especialista faz toda a diferença tanto no diagnóstico precoce quanto na condução correta dos tratamentos”, explica Dra. Sullege.
Dados da SBD mostram que a maioria dos brasileiros ainda subestima sintomas dermatológicos ou recorre a soluções sem orientação médica — o que pode atrasar diagnósticos, agravar quadros clínicos e até comprometer a saúde sistêmica. Entre as condições mais atendidas estão melanomas, melasma, acne, rosácea, psoríase, alopecias e os diversos tipos de câncer de pele.
Neste Dia Mundial da Saúde da Pele, Dra. Sullege reforça o convite à conscientização: “A pele precisa ser cuidada com conhecimento e responsabilidade. O que se vê na superfície pode ter causas muito mais profundas. E entender isso é essencial para tratar com verdade.”
A campanha internacional segue ao longo do mês com ações da Sociedade Brasileira de Dermatologia e apoio de profissionais em todo o país. Para Dra. Sullege, esse é também um momento de valorização da Dermatologia como especialidade médica fundamental, que une ciência, técnica e propósito.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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