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Diante de aumento de casos, Emanuel autoriza modelo híbrido na educação municipal

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O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que, atendendo aos pais que ainda não se sentem seguros para enviar seus filhos presencialmente às escolas municipais, afirmou que autorizou que seja feito o “modelo híbrido”, com aulas também online. A Secretaria Municipal de Educação ainda fará um estudo e planejamento para que isso seja implantado.

“O modelo é presencial. Eu que solicitei -é uma gestão humanizada, e se eu fosse pai e meu filho na escola pública eu ficasse preocupado com ele voltar às aulas, a escola pública tem obrigação, a escola tem obrigação de oferecer um modelo híbrido”, disse o prefeito, na noite da última segunda-feira (31).

“Eu determinei, eu pedi à secretária Edilene Machado, que está até aqui, que ela construísse um modelo híbrido para aqueles pais, que graças a Deus parece que são mínimos. E gente tem até conversado bastante com a comunidade escolar, para que eles pudessem ter o direito, caso não queira, não se sinta seguro para que o filho deles volte às aulas presenciais, que possam fazer modelo híbrido. Eu autorizei isso. Com aula online”, afirmou.

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O prefeito ainda incentivou que os pais vacinem seus filhos, e fez um apelo para que eles acreditem na ciência. “Foi Deus que possibilitou ao homem a descoberta da ciência, a descoberta da cura, a descoberta de salvar vidas e está evidente”, disse. “Tudo bem que a criança… a gente entende a preocupação dos pais, filho é tudo para a gente, mas a ciência já habilitou os grandes especialistas, os grandes médicos, a Organização Mundial de Saúde o Ministério da Saúde, podemos ir com segurança. Entendo entendo a apreensão, mas podemos ir com segurança porque é a única forma de vencermos a guerra travada contra a covid-19. Nós temos que acabar com a pandemia de uma vez por todas”.

FONTE/REPOST: Isabela Mercuri – OLHAR DIRETO

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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