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Distrito que surgiu há 50 anos tem 100% dos imóveis escriturados em mutirão do Governo de MT

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O mutirão de regularização fundiária realizado pelo Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) escriturou 100% dos imóveis da área urbana do Distrito de Boa Esperança, em Santo Afonso, a 257 km de Cuiabá. Foram entregues 90 títulos definitivos aos moradores da comunidade, nesta sexta-feira (1°.09).

A ação faz parte da Semana Solo Seguro, que deve entregar cerca de 2 mil escrituras em vários municípios do interior do Estado, em Cuiabá e Várzea Grande, em parceria com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Entre os beneficiados na comunidade, também conhecida como Gleba União, estão pessoas que fixaram residência na vila, entre as décadas de 70 e 80.

O funcionário público Antônio Neves Sá, de 59 anos, é um deles. Ele chegou à região ainda criança com os pais, e nunca pensou em sair da comunidade.

“Meu padrasto chegou aqui em 1974. Aqui me casei e tive duas filhas e ,agora, muitos anos depois estou sentindo essa emoção em receber esses títulos do Governo”, contou.

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O domador de cavalos, Jovani Miranda, de 35 anos, também chegou criança à comunidade, onde cresceu e hoje constituiu família.

A regularização dos imóveis, na avaliação dele, representa segurança aos moradores e oportunidade de desenvolvimento da comunidade que tem aproximadamente 350 habitantes.

“Vim com a minha família com um ano de idade e tudo deu certo na minha vida. Faz 10 anos que comprei essa casa e é uma satisfação muito grande porque agora ela é da gente. A escritura dá uma segurança muito grande”, disse.

O prefeito de Santo Afonso, Luiz Fernando Ferreira Falcão, afirmou que o momento é histórico para o município.

“O governador Mauro Mendes, junto com o Intermat e MT Par, vem fazendo um trabalho diferenciado de regularização fundiária no Estado. Queremos agradecer pelo o que estão proporcionando à essa população que aguarda há 50 anos por esses títulos e agora estão com suas residências regularizadas. Um sonho que se tornou realidade”, declarou.

Nesta sexta-feira, além de Santo Afonso, o Intermat está entregando escrituras em Cuiabá, Apiacás e Nova Xavantina. Com isso, será finalizada a programação em 17 cidades.

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Ainda foram beneficiados os municípios de Castanheira, Juína, Rosário Oeste, Campo Novo do Parecis, Cáceres, Pontes e Lacerda, Rondonópolis, Várzea Grande, Poxoréu, Chapada dos Guimarães, Mirassol D’Oeste, São Pedro da Cipa e Campo Verde.

“O investimento feito pelo Governo Mauro Mendes em regularização fundiária é algo inédito na história de Mato Grosso. Já conseguimos emitir 14 mil títulos na atual gestão e a meta é avançar muito mais”, declarou o presidente do Intermat, Francisco Serafim.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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