MATO GROSSO
Documentário sobre a história do rock cuiabano será lançado neste sábado (11)
MATO GROSSO
A trajetória do rock em Cuiabá será passada a limpo, com o lançamento do documentário Ser Underground: A história do rock cuiabano, neste sábado (11.06), no La Cerva, a partir das 18h30. Entrada franca. O filme será exibido por este link AQUI.
“Além de apresentar a emergência do rock em Cuiabá, com depoimentos e imagens raras, o documentário é também uma homenagem a todos os músicos e entusiastas, que há tempos exaltam o rock por estas bandas. E é também um manifesto visual, que lança luz sobre a resistência da cultura underground cuiabana ao longo de três décadas”, adianta Joe Fagundes, diretor do documentário.
Logo após o lançamento do documentário, sobem ao palco as bandas Sr. Infame, Strauss, Power Rock Trio e Lynhas de Montagem.
Ser Underground: A história do rock cuiabano tem à frente o cineasta Joe Fagundes, que integrou diversas bandas no cenário roqueiro em Cuiabá e, em 2019, dirigiu o documentário “Entre mortos e feridos, salvaram-se quase todos – G.T.W. 30 anos depois”. Por conhecer e ter vivenciado boa parte do que é narrado no vídeo, Joe foi o grande responsável pela montagem da narrativa – além de ter atuado na direção e na produção do documentário.
“A história do rock em Cuiabá é marcada por muitas bandas e músicos, lugares importantes e diversas sonoridades, que oscilam do clássico rock’n’roll ao extremo death metal. Uma característica comum aos diferentes gêneros musicais, que compõe o cenário roqueiro cuiabano, é a associação ao underground: um modo particular de ser e estar no mundo marcado pela autonomia criativa”, explica Joe.
O jornalista Iuri Barbosa Gomes, diretor ao lado de Joe, também fez parte de bandas e acompanhou a cena roqueira cuiabana a partir dos anos 2000, realizando registros fotográficos. Além de coberturas e entrevistas enquanto atuou como repórter em Cuiabá. Em 2018, ele defendeu uma tese pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea da Universidade Federal de Mato Grosso (ECCO-UFMT), que é a base do roteiro do documentário.
Além dos dois diretores, a equipe de produção é composta por Yuri Kopcak, responsável pelo som direto; Jomar Brittes, responsável pela identidade visual do filme; e Protásio de Morais, diretor de fotografia. O fotógrafo tangaraense Willian Garcia completa a equipe.
“São todos profissionais muito capacitados, um time e tanto, cada um muito consciente de sua função e todos muito íntimos da cena musical local. Todos eles já haviam trabalhado comigo no documentário sobre a G.T.W, o que facilitou muito na interação e desenvolvimento do trabalho”, destaca Joe.
O documentário “Ser Underground: A história do rock cuiabano” foi contemplado pela Lei Aldir Blanc, via edital MT Nascentes, da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, e reúne mais de 50 entrevistados entre músicos, produtores culturais e jornalistas, para narrar o percurso do rock pela cidade. As gravações foram em janeiro e fevereiro de 2021, e a montagem, das mais de 13 horas de entrevistas, foi realizada ao longo daquele ano.
Serviço
Lançamento do documentário “Ser Underground: A história do rock cuiabano” (2021, 74 min), dirigido por Joe Fagundes e Iuri Gomes
Sábado, dia 11 de junho
No La Cerva (Av da Torres, 775 – Santa Cruz II)
Entrada gratuita
Link para acompanhar o lançamento: https://www.youtube.com/watch?v=uBkfKJuIrzo


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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