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Dr. Manoel Loureiro destaca importância da mobilização nacional pela retomada da JBS em Diamantino

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Uma comitiva formada pelos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Carlos Fávaro, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, deputados estaduais, secretário de estado, políticos regionais e locais visitou neste sábado (17.06) a unidade da JBS em Diamantino, destruída por um incêndio há uma semana. As autoridades foram acompanhadas pelos proprietários Joesley e Wesley Batista. O prefeito de Diamantino, Dr. Manoel Loureiro Neto, recebeu a comitiva e destacou a importância da mobilização nacional pela retomada das atividades da unidade, acometida por um incêndio no último domingo (11.06).

“O frigorífico não será fechado e não haverá desemprego, estou em conversa com empresa desde o ocorrido, acompanhando de perto todo o trabalho. É um frigorífico de potencial imenso, emprega mais de 1.500 pessoas. O ocorrido comoveu as autoridades em nível nacional e hoje recebemos esse apoio presencial do ministro da Agricultura e do ministro Gilmar Mendes, que sempre apoiaram e vem reforçando todas as ações no nosso município”, afirmou o prefeito.

Dr. Manoel Loureiro ressaltou que está trabalhando desde o começo da gestão pela vinda de uma unidade do Corpo de Bombeiros para a cidade. “O projeto arquitetônico está aprovado e projetos complementares de hidráulica e elétrica ficarão prontos em breve. Também levaremos ao Governo do Estado uma proposta para que o Corpo de Bombeiros funcione provisoriamente em outro local antes da construção da estrutura própria. O objetivo é agilizar a implantação de equipamentos e equipes. Essa ideia é abraçada pelos municípios vizinhos”, completou.

Carlos Fávaro afirmou que o Ministério da Agricultura está pronto para ajudar Diamantino em todas as necessidades e que isso passa pela retomada das atividades da planta da JBS no município.

“Antes de mais nada, destaco me solidarizo com a região, sabendo que essa empresa gera muitos empregos e muitas oportunidades econômicas para toda comunidade. Estamos recebendo primeiramente os controladores da empresa para que possam dimensionar os estragos ocasionados pelo incêndio”, observou.

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O ministro fez questão de pontuar que a prioridade é que o processo de aprovação do novo projeto do prédio aconteça da forma mais rápida possível para que as atividades da JBS sejam retomadas normalmente. “Pensando nos trabalhadores, o nosso foco principal é agir, junto a empresa, para que não haja desemprego. É um conjunto de ações que iremos fazer juntos para manter a empresa aqui.”

Ministro do STF e natural de Diamantino, Gilmar Mendes deslocou-se até o município acompanhando os controladores da JBS. “Estamos todos preocupados com esse ocorrido grave e com a superação desse problema. Com certeza é uma questão relevante. A JBS é de extrema importância para Diamantino e toda região de Mato Grosso. É fundamental que haja uma solução, por isso estamos aqui hoje todos reunidos pessoalmente.”

O presidente Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho também defendeu a união de esforços. “Nosso foco é recuperarmos o mais rápido possível as atividades da unidade e voltarmos a ter uma movimentação financeira e principalmente não perder os postos de trabalho que gera esse frigorífico. Foi uma notícia triste para os que estão aqui e fora do município. A empresa gera uma quantidade expressiva de empregos na região. O impacto de uma paralisação é muito grande, para o município e estado de uma forma geral.”

Também natural de Diamantino, a ex-deputada federal e atual diretora-executiva da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), acompanhou a visita. “Estamos fazendo uma articulação para a permanência dos empregos e para maiores investimentos na região. Esse é um momento que precisamos cuidar um do outro e Diamantino é minha cidade e eu tenho a obrigação de ajudar.”

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Unidade será mantida

Renato Costa, presidente da Friboi, destacou que a primeira preocupação do grupo foi em relação aos trabalhadores ao tomarem conhecimento do incêndio. “Felizmente recebemos a notícia que não houve nenhum dano com nossos colaboradores.”

Sobre o prazo para retomada, o executivo disse ainda não poder precisar, porém acredita que de seis a oito meses. Segundo ele, o abate não foi impactado. Sofreram impacto a estocagem, túnel de congelamento e outras áreas.

“Naturalmente retoma primeiro o abate, em um segundo momento a desossa, a princípio esse é o nosso planejamento. A ideia também é transferir o produto para ser desossado em alguma outra unidade e assim será por etapa até os trabalhos serem 100% retomados. Não está nos nossos planos para a unidade. É um investimento alto que precisa ser retomado sim”.

Quanto aos colaboradores, Renato Costa informou que estão recebendo todo apoio do grupo, e entraram em férias de 15 dias que poderão ser prorrogadas por mais 15 até que o estudo do impacto seja concluído. “A chegada das autoridades em Diamantino mostra a importância da região. Sabemos o seu potencial que o município tem, principalmente com grãos e com confinamentos. Isso mostra a importância da região e da unidade toda sendo prestigiada”.

Também participaram da visita o deputado estadual Paulo Araújo; secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico César Miranda; o prefeito de Alto Paraguai, Adair José; vice-prefeito de Diamantino, Jozenil Costa Lube; presidente da Câmara Municipal de Diamantino, vereador Arnildo Neto; secretário de Infraestrutura e Obras, Edes Beia (Edinho); secretário Esportes e Lazer, Jefersson Grolli; e de Cultura e Turismo, Caique Loureiro.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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