MATO GROSSO
Dupla beneficiada por bolsa do Governo de MT disputa torneio principal do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia
MATO GROSSO
A dupla mato-grossense Bárbara Martins e Laryssa Dalmoro disputa o torneio principal da divisão do Aberto na quinta etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, que acontece até domingo (23.06), em Cuiabá. Bolsistas do programa Olimpus, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), elas são as melhores atletas do ranking estadual de vôlei de praia e as melhores mato-grossenses no ranking nacional.
Bárbara e Larissa jogam juntas desde agosto de 2023 e entraram direto no torneio principal pela posição no ranking da temporada. No Circuito Brasileiro deste ano, a dupla se classificou para o Aberto em todas as outras quatro etapas, que ocorreram entre os meses de fevereiro e abril, em Campo Grande (MS), Recife (PE), Saquarema (RJ) e Brasília (DF).
“É uma honra estar no torneio principal do Aberto, uma conquista muito importante para o nosso Estado e para a nossa dupla. Levar o nome do nosso Estado tem sido gratificante. É um reconhecimento a todos os trabalhos feitos antes da gente, sabe? E esperamos prosseguir honrando o que colhemos hoje”, enfatiza Bárbara.
Para as esportistas, a bolsa do programa Olimpus tem sido fundamental para essa trajetória. “Esse auxílio do Bolsa Atleta nos ajuda com a alimentação, hospedagem, na preparação geral para as competições. Faz muita diferença”, complementa Larissa.
O treinador da dupla é o técnico Paulo Coelho, que atua há mais de 30 anos com vôlei de praia, e também é beneficiado pelo programa Olimpus. De acordo com ele, nos últimos anos a modalidade está em evolução e em renovação no Estado influenciada pelo apoio do Governo de Mato Grosso.
“Além do programa Olimpus, o suporte do Governo, por meio da Secel, tem feito diferença também para a realização dos torneios estaduais que movimentam a prática, a evolução e a renovação da modalidade. Em três anos de Circuito Estadual, movimentamos mais de 600 atletas de todo o Estado. E são essas etapas estaduais que formam o ranking para que os melhores representem Mato Grosso nas competições nacionais”, explica Paulo.
Mais mato-grossenses na competição principal
Os atletas Brendow e Yuri também representam o Estado no torneio principal do Aberto. Nessa divisão, são oito duplas classificadas pelo ranking, e outras oito duplas vindas do Qualifying, que foi disputado por mais de 30 duplas na quarta-feira (19). Os vencedores do Aberto garantem vaga no Top 16 da próxima etapa do Circuito Brasileiro.
No Top 16, Mato Grosso é representado pelo atleta Heitor Frank, um dos destaques da competição. Jogando ao lado de Vinícius, do Espírito Santo, Heitor está em segundo lugar no ranking da temporada.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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