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Edital da Secel fomenta publicação de livros e oficinas de criação literária em Mato Grosso

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A leitura e a produção literária em Mato Grosso são fomentadas pelo edital Estevão de Mendonça de Incentivo à Literatura Mato-grossense, que foi promovido pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT). A seleção pública contou com recursos de R$ 2 milhões e contemplou 67 projetos, entre eles para oficinas de criação literária e publicação de livros.

Um dos projetos viabilizados com recursos do edital é a Oficina de Criação Literária e Livro Eletrônico, oferecida pelo poeta mato-grossense Alexandre Rauh. Com 10 encontros gratuitos transmitidos pela internet, a oficina ajuda a transformar ideias em histórias, poesias, contos, memórias ou receitas.

Os encontros começaram no dia 3 de outubro e prosseguem até 5 de dezembro, sempre às terças-feiras das 20h às 22h. A programação inclui atividades práticas de edição para e-book e posts para redes sociais.

  • Clique aqui para fazer a inscrição
Graduado em letras e mestre em educação, Alexandre Rauh é ator, produtor cultural, criador do blog eletrônico do Circuito Universitário de Cultura e Arte da UNE, diagramador de livros, e também coautor e editor do livro eletrônico “Cozinha Poética: histórias que nutrem”, lançado em 2022.

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Outro projeto que também está ajudando a inspirar talentos potenciais da literatura é o Workshop de Escrita Criativa, conduzido pelo escritor tangaraense Cristiano José Pinto. Oferecida gratuitamente nos municípios de Campo Novo do Parecis e Tangará da Serra, a oficina ensina a aprimorar habilidades literárias de escritores da região.

O primeiro encontro ocorreu em Campo Novo do Parecis, no dia 04 de novembro. O segundo encontro acontece no próximo sábado (11.11), a partir das 14h, na Biblioteca Pública Municipal de Tangará da Serra. As inscrições podem ser feitas aqui.

Cristiano José Pinto é autor dos livros “O mago Crazy” (2019), “A cólera do Santo” (2013) e “Palavras esquecidas” (2019). O escritor é também um dos representantes do segmento da Literatura no Conselho Municipal de Política Cultural de Tangará da Serra.

Além das oficinas, o edital de literatura viabilizou a publicação do livro “A Lenda da Lixeira”, escrito pela professora Nilda Ramos com ilustrações do artista plástico Adriano Ferreira. A obra será lançada na quinta-feira (09.11), às 19h, no Espaço Livre Livro, no Goiabeiras Shopping, em Cuiabá.

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Em “A Lenda da Lixeira”, a escritora conta uma história de ficção com a fábula da árvore do cerrado. O enredo traz a jovem indígena Uirá, que na luta pelo direito às suas escolhas, mergulha o leitor em questões sociais e ecológicas.

Nilda publicou seu primeiro livro “Julinho o Perfumista” em 2014, e já tem previsão de lançar o próximo em 2024, cujo tema é um novo olhar sobre as queimadas.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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