MATO GROSSO
Edital da Secel viabiliza formação e vivências gratuitas em crochê, capoeira e jazz dance
MATO GROSSO
Oficinas de crochê
Idealizado pela artesã Alice Pereira, o projeto “Bombardeio de Fios” oferece oficinas gratuitas de crochê a partir desta quinta-feira-feira (19.10), às 18h30, no Centro de Cultura Popular do bairro Parque Geórgia, em Cuiabá.
De acordo com Alice, o objetivo é promover o aprendizado do crochê e levar a arte-manual para ocupar espaços de convivência de forma coletiva, colorida e alegre. Ao final das oficinas, as peças confeccionadas farão parte de uma exposição pública e coletiva no bairro.
“O Bombardeio de Fios vai ocupar o Centro de Cultura Popular do Parque Georgia, decorando o espaço com artes manuais feitas pela própria comunidade. Vamos confeccionar muitas peças que serão utilizadas para deixar o ambiente mais bonito durante o período de Natal”, disse a artesã.
Além das aulas de crochê, os participantes também terão momentos de prática de yoga para relaxamento e ginástica laboral, exercícios que são grandes aliados dos arte-manualistas.
Além do Parque Geórgia, as aulas serão oferecidas também na Escola Waldorf Brasilis, a partir de sexta-feira (20.10), às 13h30. Toda a estrutura da oficina será replicada nos dois endereços.
O projeto Bombardeio de Fios foi contemplado no edital Viver Cultura na categoria Artesanato. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo telefone (65) 99302 8823. Mais informações pelo instagram @alicem_pereira
Encontro de Capoeiristas
O município de Diamantino (183 km de Cuiabá) sedia o 1º Encontro de Capoeiristas São Bento Proteja, no próximo sábado (21.10), a partir das 8h. O evento acontece no Salão Paroquial da Igreja Matriz de Diamantino, e inclui diversas vivências culturais ao longo do dia.
Dentre as atividades, haverá apresentações de danças, palestra com Mestre Paraná, seguida de troca de cordas, aulões de dança afro e de capoeira com roda livre. O Encontro é gratuito e aberto para o público de todas as idades.
Contemplada na categoria Capoeira do edital Viver Cultura, a iniciativa reúne grupos de capoeira e de dança de várias localidades, dentre os quais os grupos Capuerê e Os de Fora, de Tangará da Serra.
Mais informações pelo telefone (65) 99933-1422.
Curso de jazz
Por meio do projeto “Sinta o jazz – MT”, professores e estudantes de dança de Mato Grosso irã aprimorar conhecimentos sobre Jazz e Jazz Funk. As aulas acontecem nos dias 04 e 05 de novembro, no Centro de Artes Expressão, em Alta Floresta; e nos 18 e 19 de novembro, na Escola Municipal de Dança de Primavera do Leste.
Contemplado na categoria “Dança” do edital Viver Cultura, o projeto busca proporcionar gratuitamente formação e vivência artística sobre o jazz dance, estilo que recebe influências do ballet e da dança contemporânea. As aulas serão ministradas pelos renomados profissionais Giselle Moreno e Elthon D’Santos.
“O projeto Sinta o Jazz vai levar capacitação àqueles que não podem viajar para fora do Estado em busca de aprimorar sua dança. Para isso, o projeto conta com profissionais experientes, qualificados e que são referência no jazz em Mato Grosso”, explica a idealizadora do projeto, Raina Bussiki.
Serão oferecidos cursos gratuitos de Jazz Funk, Jazz Lírico e Teoria do Jazz para professores. Cada curso terá duas turmas com 20 vagas em cada uma, nos dois municípios.
Para as aulas em Alta Floresta, as inscrições já foram encerradas. Para o curso em Primavera do Leste, as inscrições tiveram início nessa segunda-feira (16.10) e devem ser feitas pelo site https://linktr.ee/sintaojazzmt
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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