MATO GROSSO
Em 28 anos de funcionamento, MT Hemocentro cadastrou 897,8 mil doadores em todo o Estado
MATO GROSSO
O MT Hemocentro celebra 28 anos de funcionamento nesta terça-feira, dia 15 de março. Ao longo desses anos, o banco de sangue público estadual cadastrou 897.899 doadores em todo o Estado. As doações beneficiaram todos os hospitais e prontos-socorros públicos dos 141 municípios.
Em alusão ao aniversário de 28 anos de funcionamento, nesta terça-feira, haverá apresentação musical da banda da Polícia Militar de Mato Grosso em frente a sede do MT-Hemocentro. O banco de sangue funcionará normalmente, mediante agendamento prévio das doações, para evitar aglomeração.
Os doadores fidelizados estão convidados para participar da comemoração e receberão os agradecimentos pela colaboração permanente na missão de salvar vidas.
A doadora Amanda Arruda Pessoa doa sangue total e plaquetas assiduamente. Ela se sente grata por integrar o grupo de doadores do MT Hemocentro. “Eu acredito que pequenas atitudes podem mudar o mundo, transformar vidas e famílias inteiras. Dessa forma a gente constrói um mundo melhor e essa atitude é contagiante. Sou profundamente grata por fazer parte dos doadores do MT Hemocentro, que para mim é como uma casa acolhedora”.
A doadora voluntária e fidelizada, Marina Farias, que doa sangue, plaquetas e já fez doação de Medula Óssea, destaca a importância de salvar vidas. “Com uma bolsa de sangue a gente consegue salvar quatro vidas e possibilitar um recomeço, além de levar esperança para as famílias desses pacientes que precisam de doação. A nossa força também está na doação de sangue.”
A doadora fidelizada Alessandra de Souza Boaventura também enfatiza o poderoso trabalho do banco de sangue público de Mato Grosso. “O MT Hemocentro desenvolve um trabalho incrível que é a captação de doadores de sangue. Sou doadora regular e membro da BPW Cuiabá [Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais de Cuiabá], que é também parceira nas campanhas de coletas de doação de sangue”.
Infraestrutura
A unidade especializada possui atendimento ambulatorial, com equipe multiprofissional (composta por técnicos especializados no tratamento de doenças hematológicas não oncológicas) apta e pronta para atender os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
O MT Hemocentro inovou, diversificou, ampliou os serviços e é responsável pela atuação em âmbito estadual da hemoterapia e hematologia.
O banco de sangue possui 14 Unidades de Coletas e Transfusão no interior do Estado, que realizam processos de trabalho envolvendo a coleta, o processamento e a distribuição de hemocomponentes, sendo responsável pela coordenação da atuação de 26 Agências Transfusionais localizadas em hospitais públicos de Mato Grosso.
A unidade também realiza o cadastro de possíveis doadores de medula óssea e contabiliza mais de 68 mil pessoas cadastradas no Registro Nacional de Medula Óssea (Redome). Além de auxiliar no serviço de transplantes de Medula Óssea, o MT Hemocentro é parceiro da Central de Transplantes e realiza exames que viabilizam a captação de órgãos e, consequentemente, a realização de transplantes.
Reforço
Neste ano, o MT Hemocentro contará com o reforço em sua logística de transporte para a coleta de doações externas, ampliando ainda mais a abrangência. Por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), a unidade trabalha na aquisição de uma carreta de coleta de doação de sangue itinerante, equipada e climatizada, e de um caminhão com a mesma estrutura interna.
O Hemobus, que já atua há décadas, permanecerá como apoio estratégico na coleta externa em parceria com as Prefeituras da baixada cuiabana.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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