MATO GROSSO
Em dia de campo de café da Empaer, produtores apresentam evolução da cultura desde o plantio até a colheita
MATO GROSSO
Gilberto destacou que o dia de campo foi ótimo e serviu para trocar experiências devido à presença de outros produtores da região. “Mostramos nossa produção e contamos a nossa história. Essa interação é a oportunidade de tirar dúvidas, mostrar os acertos e erros”, afirmou.
Os irmãos produzem juntos, porém, em áreas separadas, que totalizam três hectares. A primeira colheita rendeu 60 sacas beneficiadas.
Segundo Fabricio, todos ficaram contentes com o resultado e, por isso, dois deles irão aumentar a área de plantio. “Vamos plantar cerca de 1,5 mil pés de café. Acreditarmos ser uma aposta certa”, destacou.
Para Elias, a assistência técnica da Empaer faz toda diferença. “Evitamos erros seguindo as orientações de forma correta. Fiquei surpreso com a produção, por isso, vamos investir na ampliação da área de produção”.
O dia de campo
Na programação, o técnico da Empaer Thiago Evandro Marim fez uma explanação completa sobre as técnicas validadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sobre o preparo do solo, mudas clonais, plantio, tratos culturais, irrigação e colheita.
De acordo com o organizador do evento, o técnico da Empaer Igor Murilo Bumbieris Nogueira, o objetivo do evento foi fomentar o desenvolvimento da cafeicultura na região.
“Nosso trabalho na assistência técnica é promover a diversificação da fonte de renda junto aos agricultores familiares no município de Juara. São 10 famílias que estão produzindo café tipo clonal irrigado, sob acompanhamento da Empaer”.
Já o secretário municipal de Agronegócio, Rafael Semensato, destacou que o dia de campo atingiu a expectativa e está contente com o resultado. “São produtores que já cultivam café e os que têm interesse em conhecer a cultura e iniciar a atividade. A parceria da gestão municipal com a Empaer é baseada no coletivo. Só conseguimos atingir as metas, porque trabalhamos em conjunto. Espero que essa troca de saberes possa durar por muito tempo”, reforçou o gestor.
O dia de campo contou com a parceria da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf); Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria do Agronegócio, e da Embrapa.
Participaram do evento representante da coordenadoria de Ater, da cadeia produtiva do café, além de técnicos e produtores dos municípios de Porto dos Gaúchos, Novo Horizonte do Norte, Juruena, Juína e Nova Bandeirantes.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.
Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.
Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.
“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.
Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.
De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.
“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.
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