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Em evento organizado pela primeira-dama, governador apresenta obras de artistas mato-grossenses para colecionadora de arte

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O governador Mauro Mendes recebeu, na tarde desta segunda-feira (30.05), Andrea Pereira, uma das maiores colecionadoras de arte contemporânea do mundo. Andrea Pereira foi convidada pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, para um encontro no Palácio Paiaguás para conhecer um pouco da arte mato-grossense e levar algumas peças para sua coleção e divulgar em sua exposição em São Paulo.

O governador justificou a ausência da primeira-dama no encontro em decorrência de seu estado de saúde, que segue em repouso por recomendação médica. “Infelizmente a Virginia não pôde comparecer nesse encontro, o qual ela mesma preparou com tanto carinho, mas, com certeza, está presente em meu coração e no de todos os presentes aqui”, comentou.

Mauro Mendes destacou que o encontro foi idealizado pela primeira-dama com o objetivo de debater e valorizar a arte mato-grossense. “A Andrea e o seu marido José Olímpio fazem um trabalho importante, relevante e de valorização da arte brasileira. E quando a gente fala e valoriza a nossa arte e a nossa cultura, nas suas mais diversas expressões, estamos reconhecendo a nossa identidade e nossa essência. Parabéns a todos vocês que dedicam um pouco de seu tempo para valorizar a nossa arte”, afirmou.

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No encontro foram expostas obras de quatro artistas indígenas de Mato Grosso, representados por Almira Reuter, Adir Sodré, a indígena Domingas da etnia Rikibatsia, e peças do coletivo de criação Ecoarts.

“As obras indígenas são descobertas novas, uma arte contemporânea vista de forma diferente, é um movimento novo e maravilhoso que só honra as nossas raízes. Tenho certeza que tem vários artistas que fazem parte desse movimento aqui em Mato Grosso. Será um prazer mostrar essa coleção de artistas indígenas em São Paulo”, destacou Andrea Pereira.

A cada dois anos, Andrea Pereira e seu marido José Olímpio Pereira realizam exposições com as obras de sua coleção. São cerca de 2.500 obras centradas na produção de artistas brasileiros a partir da década de 1940, com diferentes linguagens, como pintura, instalação, escultura, vídeo e fotografia.

“Quando comecei, há quase 30 anos, a arte não tinha tanta expressão como tem hoje, mas nós começamos a observar que a nossa arte era boa e poderia conquistar o mundo. Hoje, nossa coleção é basicamente brasileira, ou seja, 95% de artistas brasileiros. Isso nos dá muito orgulho e acredito que é assim que tem que ser, precisamos elevar o nosso país da melhor forma e mais brilhante para mostrar quem somos”, afirmou Andrea.

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O governador Mauro Mendes presenteou Andrea com uma peça da Ecoarts Amazônia, que une arte e ecologia e representa as belezas de Mato Grosso. Também foram homenageadas no encontro Carolina Scheffer, Aline Bortoli, Marina Bortoli, Jamille Grunwald e Gliciane Scheffer pelo trabalho voluntário. Participou também o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jefferson Neves.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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