MATO GROSSO
Em Nova Mutum, 352 famílias serão beneficiadas com unidades do programa SER Família Habitação
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso está destinando, inicialmente, R$ 6,7 milhões para subsídio das famílias que pretendem adquirir o imóvel. A Prefeitura, por sua vez, doou a área onde o residencial é construído.
“É maravilhoso ver o programa SER Família Habitação saindo papel. Tenho acompanhado os processos de perto e logo, logo as famílias contempladas estarão com suas chaves nas mãos. Temos muitos motivos para comemorar. Ter um lugar para acolher a nossa família é uma grande conquista. Esse era um sonho que eu tinha, e pude articular com o governador, enquanto primeira-dama do Estado, um modelo de programa de habitação capaz de atender todos os perfis. É muito bom saber que os gestores municipais também estão empenhados”, disse a primeira-dama Virginia Mendes.
No município, o conjunto habitacional é constituído por dois empreendimentos, sendo um no bairro Cidade Bela e outro no Cidade Nova. Ambos os condomínios foram elaborados com infraestrutura completa, contendo guarita, quiosques, depósitos e uma vaga de estacionamento por apartamento. Serão contempladas famílias com faixas de renda 2 e 3 salários mínimos, ou seja, entre R$ 3 mil e R$ 8 mil.
O pré-cadastro dos interessados poderá ser feito de forma online, entre os dias 5 e 7 de julho. Já os atendimentos presenciais serão realizados a partir do dia 10 de julho, conforme agendamento.
“A construção desse empreendimento já começa esse ano. Por isso, quero agradecer ao governador Mauro Mendes. Já temos o convênio assinado por meio da MT Par, onde, para cada família comtemplada, terá o aporte de R$ 15 mil por parte do Estado e o município entra com o valor do terreno, que será entorno de R$8 mil por unidade. Então, as famílias contempladas terão um grande empurrão para prosperar aqui na nossa cidade e fico feliz em ajudar essas famílias que mais precisam”, disse o prefeito de Nova Mutum, Leandro Félix.
O presidente da MT Par, Wener Santos, destacou que o empreendimento em Nova Mutum faz parte de um planejamento do Governo de Mato Grosso, que prevê, por meio do programa Ser Família Habitação, a construção de 40 mil unidades em todo o Estado.
“Esta ação do governador Mauro Mendes e da primeira-dama Virginia Mendes mostra o compromisso do Governo com a dignidade e respeito a população. É uma ação transformadora na vida do cidadão e ficamos felizes em fazer parte de um projeto tão grandioso”, afirmou.
Confira o edital do SER Família Habitação para Nova Mutum aqui.
SER Família Habitação
O grande diferencial do programa Ser Família Habitação é o atendimento em todas as faixas do programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal.
Por meio das Secretarias de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), serão atendidas famílias na faixa 0, com renda de até R$ 200 por membro da casa.
O programa também prevê unidades para famílias da faixa 1, com renda bruta mensal de até R$2.640,00; faixa 2, com renda bruta mensal entre R$2.640,01 e R$4.400,00; e faixa 3, para as famílias que recebem entre R$4.400,00 e R$ 8.000,00. Neste caso, o Governo de Mato Grosso, por meio da MT Par, concede subsídio as famílias.
(Com informações da Setasc e Unaf)
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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