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Em SP, governador busca novas experiências eficientes para avançar na Educação em MT

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O governador Mauro Mendes se reuniu com os diretores do Instituto Península, em São Paulo (SP), para buscar novas experiências eficientes voltadas aos avanços na Educação da rede estadual em Mato Grosso.

A reunião ocorreu na manhã desta quinta-feira (31.08), na sede do instituto – fundado pelo empresário Abílio Diniz e que contribuiu voluntariamente com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

“Mato Grosso tem salvado o Brasil no agronegócio. E é louvável esse esforço em prol da Educação. Podem contar com a gente no que precisar para defender esse modelo de eficiência na Educação”, afirmou Abilio Diniz.

O governador destacou que Mato Grosso tem avançado nos últimos anos, por conta dos robustos investimentos na área, a exemplo da implantação do sistema de ensino formulado pela FGV; material didático igual de escolas particulares; notebooks aos professores e chromebooks aos alunos; TVs smart nas salas de aula; climatização nas escolas; oportunidade de intercâmbio aos melhores alunos; bônus por resultado aos profissionais da Educação; incremento da verba para reforma nas escolas; além da construção, reforma e melhorias em dezenas de escolas da rede estadual.

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Na reunião, foram alinhadas novas estratégias voltadas à qualificação dos professores e metodologias atrativas aos estudantes.

“Nossa busca pela eficiência passa por conversar com aqueles que desenvolvem cases de sucesso, e o Instituto Península é um deles. Saímos daqui com mais motivação e metas práticas para continuar no caminho certo, rumo a tornar Mato Grosso um dos estados com os melhores índices educacionais do país”, destacou o governador.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, lembrou que as ações desenvolvidas pelo Governo de Mato Grosso, e que contam com o apoio do Instituto Península, tem trazido resultados positivos.

Prova disso é que Mato Grosso está entre os 10 melhores estados em Educação, de acordo com o ranking do Centro de Liderança Pública (CLP).

“Estamos trabalhando em cooperação técnica com o Instituto Península, compartilhando boas práticas em políticas e ações voltadas ao desenvolvimento, valorização e profissionalização do docente”, registrou.

Para o deputado estadual Dilmar Dal Bosco, a reunião mostra o compromisso do Governo e da Assembleia Legislativa em melhorar os índices educacionais de Mato Grosso.

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“Tudo que o Governo tem pedido, nós temos ajudado, contribuído. Essa nova roupagem que o Governo está trazendo, com competitividade, valorização, tecnologia, isso traz a evolução da educação e vamos continuar melhorando com toda a certeza”, pontuou.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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