MATO GROSSO
Emanuel aponta ‘complô’ de Mauro e membros de Poderes contra sua gestão
MATO GROSSO
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) sugeriu que o governador Mauro Mendes (União) teria utilizado integrantes do Ministério Público de Mato Grosso (MPE) e do Judiciário para orquestrar ações a fim colocar a população contra sua administração.
A declaração foi dada durante entrevista ao Jornal da Manhã (rádio Jovem Pan), nesta quinta-feira (05).
“Depois que o governador Mauro Mendes assumiu o governo, ele patrocina diariamente e sistematicamente um bombardeio de informações negativas contra Emanuel Pinheiro, tentando jogar a população contra o prefeito da Capital. Não conseguiram me deter nas urnas. Como fui reeleito, começaram a patrocinar um ataque contínuo a minha reputação, da gestão. Infelizmente teve um apoio pontual de uma ou outra autoridade membro dessa, ou daquela instituição, ou Poder”, apontou.
Emanuel continuou falando que tomou acionou o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e também no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra supostas irregularidades na conduta de servidores das instituições. “Isso eu já estou tratando no CNMP no CNJ”, acrescentou.
A menos de 30 dias de deixar o comando da prefeitura, Emanuel tem dado uma série de entrevistas para falar sobre a reta final de sua gestão. O gestor faz questão de reforçar o atrito travado entre prefeitura e governo estadual em 8 anos de mandato.
“Eu gostaria muito de ter o apoio dele, independente da gente conversar ou sermos aliados. Tentei muito porque prefeito e o governador tem que dialogar, mesmo se não gostar”, disse.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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