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Emanuel diz que candidatura de Márcia à AL poderia prejudicar companheiros e ela deve “contribuir de outra forma”

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O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que a possível candidatura de Márcia Pinheiro (PV) à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) poderia prejudicar “companheiros” que caminharam com o grupo e, agora, tentam alçar uma vaga de deputado estadual. Para ele, a primeira-dama pode contribuir em algum outro cargo, ou mesmo em cargo nenhum.

“Ao se candidatar a deputada estadual, que é uma candidatura que nasce do seio do nosso grupo político de várias correntes da sociedade, ela acaba por prejudicar projetos de companheiras e companheiros que estão ao nosso lado, que colaboraram com a nossa primeira gestão, com a nossa segunda gestão, com a nossa reeleição e que estão ao nosso lado construindo um projeto político também dentro do nosso grupo. Então não seria justo. Já tendo marido prefeito, o filho deputado federal, entendeu? Então, ela pode contribuir de alguma de alguma outra forma, com outro cargo, como também não ocupando cargo algum”, defendeu o prefeito na segunda-feira (30).

Um dos candidatos à AL e aliado de primeira ordem do prefeito é o presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá Juca do Guaraná Filho (MDB). Recentemente, ele negou que tivesse havido desavenças com Emanuel por conta disso, e reiterou sua candidatura a deputado estadual. Há outros nomes, no entanto, que já desistiram, como o vereador Mário Nadaf (PV). Apesar do recuo, segundo Juca, ele também não teve influência de Emanuel ou a primeira-dama.

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Emanuel afirma que ainda não há nada fechado em relação à candidatura de Márcia. “O Stopa a convidou para filiar o PV e a estimula a participar. O nome dela está sendo colocado, entendeu? Então existe uma Federação que vai debater esses nomes, não só o dela. O PCdoB vai apresentar nomes, o PT parece que já apresentou ontem alguns nomes. E o PV tem o direito de apresentar os seus nomes. Então, é um processo ainda incipiente, está começando agora, aonde o nome da Márcia surge para somar, para agregar ao lado do Stopa, ao lado do PV, pra fortalecer o PV, fortalecer nosso grupo, nosso time, fortalecer Cuiabá, nossa região, fortalecer o empoderamento da mulher no estado de Mato Grosso, a efetiva participação da mulher na política, mas como eu disse, necessariamente não precisa ter cargo para isso”.

Uma das opções é que Márcia seja apresentada pelo PV como pré-candidata ao Senado. O nome, no entanto, ainda deveria passar por aprovação da federação. “O processo está só começando.  Ainda tem muitas articulações, muitas conversas, cada hora eu ouço que vai surgir um novo nome para o Senado, tem o que, dez, doze nomes? São sete ainda, vai aparecer mais quatro, cinco, seis, e eu acho bom isso, então acho que quanto mais opção, ganha a população, para o Senado como para qualquer cargo. É importante isso”.

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FONTE/ REPOST: ISABELA MERCURI- OLHAR DIRETO 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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