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Embaixador destaca ação de Mato Grosso ao buscar comércio com a Índia

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O embaixador do Brasil na Índia, Kenneth Nóbrega, destacou o acerto do Governo de Mato Grosso ao buscar fortalecer a relação de comércio bilateral com os indianos.

A declaração ocorreu durante o primeiro dia de reuniões da delegação mato-grossense na Índia, promovidas em conjunto com o Sebrae e a Apex, nesta segunda-feira (13.11). A comitiva desembarcou em Nova Dehli após encerrarem os trabalhos na China.

“É uma missão muito oportuna. Nós estamos vivendo um momento de expansão do comércio bilateral e também de aproximação das relações mútuas de investimento”, afirmou o embaixador.

O diplomata ressaltou que a Índia é um país em constante crescimento e, segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), o ritmo deve permanecer até 2030.

Segundo Kenneth, a grande população da Índia representa um mercado significativo para os produtos mato-grossenses.

“A Índia representa um mercado de 1,4 bilhão de pessoas que estão ascendendo, progressivamente, à classe média. Portanto, a demanda por alimentos e de produtos deverá aumentar muito nos próximos anos. É uma grande oportunidade para o Governo de Mato Grosso e para o Brasil de modo geral”, destacou.

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O governador Mauro Mendes também pontuou a importância de fortalecer essa relação, que deve abrir novos mercados para a venda dos alimentos produzidos em Mato Grosso.

“Foram encontros institucionais muito importantes, em que mostramos as oportunidades de ampliarmos essa cooperação. Também promovemos encontros entre empresários e empreendedores mato-grossenses e indianos para demonstrar os pontos positivos de estabelecermos uma relação mais ativa”, relatou.

Com uma população seis vezes maior que a do Brasil, a Índia é um grande mercado que pode fazer Mato Grosso crescer ainda mais, segundo Mauro Mendes.

“Tenho absoluta convicção de que fazer negócio com a Índia vai ampliar as exportações dos produtos de Mato Grosso para o mundo. E com a parceria entre os empreendedores e empresas, isso vai trazer muitas oportunidades para nós”.

Comitiva

Os encontros na Índia foram acompanhados pela primeira-dama Virginia Mendes, os secretários de Estado César Miranda (Desenvolvimento Econômico), Rogério Gallo (Fazenda), Laice Souza (Comunicação) e César Roveri (Segurança Pública).

Também compõem a comitiva os deputados estaduais Beto Dois a Um e Diego Guimarães, além de representantes de entidades como a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Associação de Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Associação de Criadores de Suínos (Acrismat), Associação de Produtores de Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes (Aprofir), Associação de Produtores de Sementes (Aprosmat), Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Famato e Sebrae.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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