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Embaixador do Japão quer trazer mais turistas japoneses a MT: “Impressionado com os potenciais”

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O embaixador do Japão no Brasil, Teiji Hayashi, afirmou ao governador Mauro Mendes que pretende trazer mais japoneses para fazer turismo em Mato Grosso, e se disse “impressionado” com as belezas naturais do estado.

O governador se reuniu com o embaixador na manhã desta quarta-feira (31.05), junto com o consul-geral do Japão, Ryosuke Kuwana, os secretários de Estado Mauro Carvalho (Casa Civil) e César Miranda (Desenvolvimento Econômico), além de membros da embaixada.

De acordo com o embaixador, o acordo feito neste ano entre Brasil e Japão para liberar a exigência de visto entre os países, vai incentivar mais japoneses a conhecer Mato Grosso – e vice-versa.

“Com essa facilidade, poderemos comparecer ainda mais nos pontos turísticos. E no caso de Mato Grosso, há muitos atrativos turísticos. Eu visitei no ano passado o Pantanal e fiquei impressionado. Mas os recursos turísticos de Mato Grosso ainda não estão bem conhecidos entre os japoneses. Então, é uma oportunidade de divulgar Mato Grosso e aumentarmos o fluxo de turistas em ambas as direções”, relatou.

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Ainda na reunião, foram articuladas parcerias para fortalecer as relações comerciais em áreas como a agricultura, pecuária e saúde. Conforme o governador, o Japão é o 8º país que mais compra produtos de Mato Grosso, em especial milho, soja e carne.

“Nosso estado é voltado para a produção. Já somos o terceiro maior produtor de soja do mundo. Se fôssemos um país, superaríamos a Argentina. Mas ainda precisamos avançar na tecnologia, que é uma área que o Japão domina, para nos tornamos cada vez mais competitivos, frente ao aumento expressivo da demanda mundial por alimento. Queremos fortalecer esse intercâmbio comercial com o Japão”, afirmou Mauro Mendes.

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, a reunião mostrou a importância de Mato Grosso dentro do cenário global.

“Mato Grosso está no radar de todos os países desenvolvidos no mundo. Nós somos os maiores produtores mundiais, se formos falar de territórios, de sustentabilidade, e o Japão enxerga isso. Eles querem fazer cooperação comercial, trabalhar, comprar produtos de Mato Grosso e também desenvolver o turismo. Essa notícia que o embaixador trouxe de que os brasileiros não vão precisar mais de visto para entrar no Japão, e vai haver a reciprocidade do governo brasileiro, vai facilitar muito para que a gente possa fazer esse contato, trazer turistas japoneses a Mato Grosso, para que eles conheçam as belezas que só Mato Grosso tem”, completou.

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Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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